Num Mundo com cada vez mais diversidades, sabe bem aprofundar o interior das artérias do coração de uma Cidade única, onde passeamos por entre muros antigos, multimateriais, que protegeram a arte clássica das intempéries da crítica dos tempos antigos, e abordamos agora de mansinho o recheio de palazzi e de estruturas básicas para o funcionamento da organização comunitária que acolhem as mais variadas expressões de linguagem artística.
Dancing with Myself, foi o título atribuído pela curadoria da Punta della Dogana para uma exposição multitemática, que confrontava as obras das Colecções Pinault e Museu Folkwang de Essen, num ambiente único de volumetria, como se de um refúgio de formigas se tratasse, onde a maioria das obras conseguiam impor o seu valor mau grado a imponência de qualquer dos dois pisos por onde se espalhavam de forma cuidosa, deixando o edifìcio ser em si mesmo uma “obra”.
Olhar obras nos mais diversos suportes, que abordavam problemas sociais, de identidade, de género de sensualidade, num ambiente que provocava a criação de imagens agarrando os movimentos de quem deambulava dividido entre a força da luz e das imagens que vinham do exterior ou os lábios com sorrisos em grande formato e outras expressões plásticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário