Abandonámos a Capital do Império da mesma forma como chegámos, com a modernice do troley a saltitar sobre os passeios, agora de volta à estação Termini para retoma das vantagens oferecidas pelas comodidades e segurança da ferrovia.
Para trás, ficou uma das mais brilhantes Cidade do Mundo dito Ocidental, invulgarmente atractiva para quem marque encontro com a arte em todos os seus domínios, procurada por gentes de todo Mundo mas maioritáriamente crentes na infabilidade da religião que destruiu o paganismo Romano, e embora na Catedral Mãe de todas as dúvidas e certezas se atropelem multidões de peregrinos, e também de simples turistas, nas Igrejas com que nos cruzamos a cada passo as visitas foram sempre tão calmas que foi possível apreciar toda a sua pujança estética.
As Igrejas, para além de lugares onde os crentes procuram perdão para pecados imperdoáveis, são abrigos por excelência, oferecendo os seus bancos de tábuas corridas polidos pelas saias grossas de velhas madonas que rezaram terços sem contas na esperança de alcançar a eternidade, e concluiram sem dar por isso o trabalho das lixas de papel dos carpinteiros. Claro que em muitos lugares de culto há uma primeira franquia para podermos pisar os mármores que cobrem sepulturas presumidamente perpétuas de gente ilustre considerada no tempo de uma ilustração sem mácula, e para onde também é indispensável levar moedas não vá dar-se o caso de no recinto se conservarem antigos paineis murais, os quais para serem devidamente apreciados exigem uma taxa de iluminação que durante o tempo estipulado na relação com a moeda depositada numa caixinha metálica nos iludem durante alguns segundos em relação à primitiva luz ambiente com que os criadores de arte, principalmente medieval, fizeram as suas escolhas cromáticas; quantos mais visitantes apreciadores, simultâneos e de “mãos largas”, melhor se disfruta dos ambientes escolhidos para serm iluminados, pelo seu merecimento artístico.
Para trás, ficou uma das mais brilhantes Cidade do Mundo dito Ocidental, invulgarmente atractiva para quem marque encontro com a arte em todos os seus domínios, procurada por gentes de todo Mundo mas maioritáriamente crentes na infabilidade da religião que destruiu o paganismo Romano, e embora na Catedral Mãe de todas as dúvidas e certezas se atropelem multidões de peregrinos, e também de simples turistas, nas Igrejas com que nos cruzamos a cada passo as visitas foram sempre tão calmas que foi possível apreciar toda a sua pujança estética.
As Igrejas, para além de lugares onde os crentes procuram perdão para pecados imperdoáveis, são abrigos por excelência, oferecendo os seus bancos de tábuas corridas polidos pelas saias grossas de velhas madonas que rezaram terços sem contas na esperança de alcançar a eternidade, e concluiram sem dar por isso o trabalho das lixas de papel dos carpinteiros. Claro que em muitos lugares de culto há uma primeira franquia para podermos pisar os mármores que cobrem sepulturas presumidamente perpétuas de gente ilustre considerada no tempo de uma ilustração sem mácula, e para onde também é indispensável levar moedas não vá dar-se o caso de no recinto se conservarem antigos paineis murais, os quais para serem devidamente apreciados exigem uma taxa de iluminação que durante o tempo estipulado na relação com a moeda depositada numa caixinha metálica nos iludem durante alguns segundos em relação à primitiva luz ambiente com que os criadores de arte, principalmente medieval, fizeram as suas escolhas cromáticas; quantos mais visitantes apreciadores, simultâneos e de “mãos largas”, melhor se disfruta dos ambientes escolhidos para serm iluminados, pelo seu merecimento artístico.
Deixámos para trás olhos rasgados ou redondos que se acomodavam aos recortes da paredes, olhos azuis e pretos que se retocavam ao reflexo nos espelhos retrovisores, saias curtas e calças justas que ora se dobravam ora se estendiam nos balcos altos em frente de balcões onde as massas ainda se retorciam do calôr do forno de lenha que tinham despoletado a sua lenta aproximação ao namoro com os queijos prontos a serem fundidos sem gritos audíveis.
Os Monumentos acessíveis reviram-se com a mesma calma que deve presidir à degustação das anti-pastas. À pressa, passámos os olhos por muitos exemplares de livros sempre disponíveis para consulta nas entradas dos Museus de referência, e com isso celebrámos as despedidas.
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