Paris, mes Amours

 

 

Paris, mes Amours

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Paris, mes Amours

Paris, mes Amours

Paris, mes Amours

A Luz Universal do Natal

Viagio a Italia XXVII

Abandonámos a Capital do Império da mesma forma como chegámos, com a modernice do troley a saltitar sobre os passeios, agora de volta à estação Termini para retoma das vantagens oferecidas pelas comodidades e segurança da ferrovia.
Para trás, ficou uma das mais brilhantes Cidade do Mundo dito Ocidental, invulgarmente atractiva para quem marque encontro com a arte em todos os seus domínios, procurada por gentes de todo Mundo mas maioritáriamente crentes na infabilidade da religião que destruiu o paganismo Romano, e embora na Catedral Mãe de todas as dúvidas e certezas se atropelem multidões de peregrinos, e também de simples turistas, nas Igrejas com que nos cruzamos a cada passo as visitas foram sempre tão calmas que foi possível apreciar toda a sua pujança estética.
As Igrejas, para além de lugares onde os crentes procuram perdão para pecados imperdoáveis, são abrigos por excelência, oferecendo os seus bancos de tábuas corridas polidos pelas saias grossas de velhas madonas que rezaram terços sem contas na esperança de alcançar a eternidade, e concluiram sem dar por isso o trabalho das lixas de papel dos carpinteiros. Claro que em muitos lugares de culto há uma primeira franquia para podermos pisar os mármores que cobrem sepulturas presumidamente perpétuas de gente ilustre considerada no tempo de uma ilustração sem mácula, e para onde também é indispensável levar moedas não vá dar-se o caso de no recinto se conservarem antigos paineis murais, os quais para serem devidamente apreciados exigem uma taxa de iluminação que durante o tempo estipulado na relação com a moeda depositada numa caixinha metálica nos iludem durante alguns segundos em relação à primitiva luz ambiente com que os criadores de arte, principalmente medieval, fizeram as suas escolhas cromáticas; quantos mais visitantes apreciadores, simultâneos e de “mãos largas”, melhor se disfruta dos ambientes escolhidos para serm iluminados, pelo seu merecimento artístico.

Deixámos para trás olhos rasgados ou redondos que se acomodavam aos recortes da paredes, olhos azuis e pretos que se retocavam ao reflexo nos espelhos retrovisores, saias curtas e calças justas que ora se dobravam ora se estendiam nos balcos altos em frente de balcões onde as massas ainda se retorciam do calôr do forno de lenha que tinham despoletado a sua lenta aproximação ao namoro com os queijos prontos a serem fundidos sem gritos audíveis.
Os Monumentos acessíveis reviram-se com a mesma calma que deve presidir à degustação das anti-pastas. À pressa, passámos os olhos por muitos exemplares de livros sempre disponíveis para consulta nas entradas dos Museus de referência, e com isso celebrámos as despedidas.

Paris, mes Amours

Paris, mes Amours

Paris, mes Amours

Viagio a Italia XXVI

A imagem final, combinou as linhas mestras do simbolismo decorativo com uma iluminação interrogativa.

Viagio a Italia XXVI

Com ou sem extensores, as mesmas atitudes transbordam a cada fracção de segundo.

 

 

 

Viagio a Italia XXV

Tudo se mistura no Centro da Europa; o fetiche do momento solene, e a escadaria do Campidoglio demonstrando a cumplicidade com a bélico/religiosa.

 

 
 

 

Viagio a Italia XXiV

Actores policromáticos investidos na segurança da Cidade,

 

Viagio a Italia XXIII

Uma forma diferente de não se limitar a servir o melhor café de Roma; não há segredos na sua origem.

 

 

 

Viagio a Italia XXII

Numa Cidade que transborda detalhes, as argolas cumprem todas as funções, até mesmo afiar os dentes do Lobo.

 

 

 

 

 

Viagio a Italia XXI

 A luz interior dos claros e dos escuros que se escondem nas paletas dos Pallazos.

 

Viagio a Italia XX

A intimidade das objectivas com a Monumentalidade

Viagio a Italia XIX

Os grandes espaços exercem uma tal atracção que é impossível deixar para trás os mais fieis dos Amigos.

 

 

Viagio a Italia XVIII

E porque não levar para além dos próprios registos mentais, digitais e consumistas os traços que alguém retira de um rosto e plasmá-los numa folha de papel à la minute? 

 

Viagio a Italia XVII

A comunhão entre a Arte Moderna e a Antiguidade Clássica, ao alcance do mesmo olhar.

Viagio a Italia XVI

A luz que a alguns perturbava a visão do Forum, afinal era quase a mesma que fazia a jovem sorrir para reflectir em linguagem binária o recorte da sua imagem no pano de fundo do cenário bimilenário.
 

 

Viagio a Italia - XV

As viagens, vivem dos detalhes, e com os detalhes do Mundo que nos cerca e das gentes que se acercam de nós, anónimas, guardando imagens próximas das nossas visões, mas diferentes porque pelo menos têm milésimos de segundo de diferença no tempo, na luz, na firmeza da mão, e nas temperaturas dos corpos e dos espaços.

 

 

 

Viagio a Italia - XIV

No coração do berço de Rómulo, as multidões renovam-se misturando-se com a vida da própria Cidade que o usa os locais mais simbólicos para reflectir, amar, e viver, contracenando com o turista desavisado nos confrontos com a sua plasticidade.

 

 

Viagio a Italia - XIII

As “pedras” seculares, além das histórias que escondem, servem de abrigo para o cansaço dos que já atingiram o número de passos capazes de eliminar todos os excessos de ravioli.

 

 

 

 

 

 

Viagio a Italia - XII

A distinção entre os plasmas das noivas afectadas pelo síndrome do desempenho sexual do meio-dia, que saem à rua para registos digitais do momento fatal, reside na cor da raiz do pêlo púbico, e as mais claras sugerem um êxtase colectivo num Coliseu escondido entre as dunas online, sobrevoadas por riscadores de ardósias.

 

 

 

 

A intimidade com as objectivas

Lá, onde a Terra acaba e o Mar começa, 

 

Viagio a Italia - XI

Um novo dia começa com um renascimento solar, e potenciais contraluzes, que não se podem desperdiçar.

 

Ao virar de uma esquina abre-se a porta de um pallazo, com o nome da maravilhosa Cidade das Ilhas e dos Canais, onde se troca uma pequena taxa por um papelinho com que se acede a um enorme balcão com vista para uma enorme página de história sobre centenas de séculos; o poder da sucessiva e secular capacidade criativa humana plasma-se sobre a nossa ignorância.

 

 

 

 

Um Palácio notável, onde estão à vista os princípios sagrados da conservação e valorização patrimoniais.

 

 

 

Logo de seguida, oferecem-nos a história da descoberta do naufrágio de um barco afundado carregado de porcelanas da china, contada com desenhos, diagramas, vídeos e dezenas de achados entre cerâmicas e metais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viagio a Italia - X

A transparência do poder de uma Cidade encontra-se em cada porta de qualquer rua com história.