As viagens, começam sempre nos estratos da pura imaginação, e evoluem condicionadas pelos encontros e desencontros com a mecânica do tempo que atrasam e adiantam os relógios, pela adesão a outras linguagens e adaptação a organizações celulares mais avançadas. Quando se aterra na terra prometida, começamos logo a pisar passeios que parecem desenhados por esquadros mais do que imperfeitos, a respirar o som de semáforos Led mais altos do que indicam os guias de bolso, e a tentar acertar o passo pelas indicações das tabuletas com a cor que nos há-de guiar até ao encontro com um transporte colectivo tão confortável como um colchão de penas.
Depois, iniciam-se as hesitações sobre onde e o que escolher para comer de acordo com novas regras de jogos infantis, que dão castigos quando se demora muito a mastigar, porque sem avisos sonoros chegou a hora ir para as aulas de paisagem urbana e de ginástica pedonal.
Depois, iniciam-se as hesitações sobre onde e o que escolher para comer de acordo com novas regras de jogos infantis, que dão castigos quando se demora muito a mastigar, porque sem avisos sonoros chegou a hora ir para as aulas de paisagem urbana e de ginástica pedonal.
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