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domingo, setembro 17, 2017

Dolmen de Soto, Equinócio de Outono




Desde sempre que o Homem procurou, lacto senso, compreender a Natureza. O Homem primitivo sobreviveu a partir das condições que a Natureza lhe foi oferecendo, e de como se relacionou naturalmente com ela e com o Universo que por cima da sua cabeça lhe condicionava o bioritmo, e, na sua relação com a Morte desde “cedo” procurou encontrar os ambientes que melhor o podiam reintegrar no desconhecido que o havia gerado. Se os sinais mais distantes dos rituais pós mortem não conseguiram chegar até nós, há cerca de cinco milénios atrás sobrevivem motivos para nos interrogar-mos e pelo menos poder observar alguns fenómenos que ou se aproveitam, ou no limite não os sabemos merecer.  
A imagem de ontem (cerca das 8.15H locais) foi-nos “oferecida”, pelos construtores do Dolmen de Soto que orientaram o respectivo corredor para o horizonte onde despontava o Sol no Equinócio de Outono, e ainda por quem gere o Monumento que o abriu objectivamente aos visitantes e pelos ditâmes metereológicos de um amanhecer radioso; a “linha” do Sol bem visível, já estava no final do seu percurso da esquerda para a direita, pela “janela” do corredor, e podem observar-se alguns grafitos simbólicos nos dois menires proximais. Os menires do cromelec circular que existiu no local (provávelmente todos decorados ritualmente) foram posteriormente integrados no levantamento do Dolmen. 

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