Repetindo-me, "A visita ao monte da Silveira, foi obra do destino, mas embora em ruína, a importância daquele património construído para a compreensão do povoamento do Baixo Guadiana impunha não apenas a sua revisitação para o aprofundar das imagens, mas mais importante, a procura de textos que ajudassem a explicar o seu passado, e compreender o olhar ainda possível sobre o seu presente".
Voltei a passar por lá, segui em frente porque tinha definido uma outra primeira etapa, e na volta o tempo útil “tinha voado sobre um ninho de abelhas”. Pode parecer, mas não é mesmo um contrassenso para um septuagenário que, afinal, tem quase 10 horas do dia sempre dedicadas ao trabalho e à investigação, e até ir dormir acha ter direito a algum ócio audiovisual.
Silveira, na imagem seguinte, lá continua no seu imponente abandono, e voltarei lá em breve quando a meteorologia prever um dia de Primavera com intensidade e temperatura de luz consentâneas com esse propósito, e pelo menos um texto científico já descoberto auxiliará a renovação da notícia.
Silveira, na imagem seguinte, lá continua no seu imponente abandono, e voltarei lá em breve quando a meteorologia prever um dia de Primavera com intensidade e temperatura de luz consentâneas com esse propósito, e pelo menos um texto científico já descoberto auxiliará a renovação da notícia.
Uma hora e meia caminhando por entre velhos caminhos com os encontros habituais nestas serranias, perdizes e perdigões, lebres e coelhos, melros e rabilongos e, para fechar a peça, uma cobra com cerca de dois metros de comprimento apanhando sol no alto de uma parede arruinada.
Desta vez, o destino era um Monte “concorrente” com Silveira, distante uns 4 km, próximo de Fonte Zambujo de Baixo, situado numa cota bem mais elevada, abandonado e procurando por comprador (?), e embora o conjunto edificado seja mais pequeno a sua capacidade de atracção é enorme, mas porque exteriormente condicionada pela posição do Sol, “contá-lo” vai demorar pois algum tempo.
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