Alguns visionários que também por autodefesa ou pela terapia da avestruz podem ser considerados de alarmistas, preveem que este novo ano tenha já um dedo dos pés assente sobre a autodestruição da Humanidade a partir do desenvolvimento desenfreado da atomatização. Tenho um Amigo, que considera terem sido os Portugueses que a partir do Século XV, com a epopeia dos Descobrimentos deram o primeiro passo no chamado processo de Globalização da economia, que hoje com a tecnologia táctil e o controlo das comunicações estas vão-se progressivamente tornando públicas, seja por acção dos hackers seja porque as sociedades securitárias entendem que isso as protege dos malefícios da esquizofrenia político/religiosa. Para quem hoje já há muito entrou no terço final da vida, é fácil fazer um balanço sobre as transformações ocorridas na sua forma de pensar e de viver, e constatar como a privacidade, que já teve tradução na vida real das pessoas, se aplica agora num imaginário sentido ilimitado da palavra e hoje, o que eu faço e logo se descubra, pode daqui a algumas horas estar a ser copiado num qualquer recanto do globo onde a web habite, e daqui a alguns dias estar a circular pelas rotas comerciais ou com nova assinatura, ou como um simples decalque, e porque cobarde será anónimo. Apesar desta consciência, e de uma longa experiência de apropriação por alheios das nossas criatividades, e já que a imagem acima ficou prisioneira na nuvem do google, ela ilustra esta mensagem de ANO NOVO Vida “Nova”, com a certeza de que nada será como dantes, pois a vinte e quatro horas atrás estava a ver “em directo” o início de 2017 na outra face da Terra, esta globalização comunicacional crescerá exponencialmente, e o compromisso das nossas obrigações ficará inalterado na seriedade comportamental.
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