Ontem, foi o dia aberto dos Perdigões 2016.
Um “dia aberto”, com o afável acolhimento habitual, que bem dispensava as altas temperaturas deste Verão tão quente.
A escavação vai evoluindo, o António Valera acolheu os visitantes deste ano, fez o ponto da situação, e após a descrição dos últimos achados e da natureza das áreas em escavação numa das quais foi descoberto um fosso neolítico bifurcado (assinalado na imagem seguinte com uma linha de contorno azul), propôs uma deslocação à periferia do sítio,
e desceu até ao fundo do fosso neolítico mais exterior para interpretar o contexto e nos descrever o significado das imagens estratigráficas visíveis no corte.
Os Perdigões, continuarão a conservar os registos das suas ocupações ao longo de um intervalo de 1.500 anos, e a atrair a atenção de muitas comunidades cientìficas, quem sabe se intervindo no local ainda e para além de todo este século.
Os materiais de uma escavação são classificados e guardados seguindo critérios universais. Na imagem seguinte, a fossa em baixo do lado direito depois de escavada acabou por ser utilizada como depósito dos bojos indeterminados recolhidos até agora guardados em sacos e que já correspondem a cerca de uma tonelada e meia.
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