O PR Marcelo, foi a Paris visitar a exposição de Amadeo Sousa Cardoso no Grand Palais, e nesta imagem do nº de Julho da FCB está admirando um quadro que me é/era desconhecido. A seguir a Picasso, Amadeo é o meu pintor favorito, e embora também me preocupe em o seguir, desta vez não é possível viajar até tão longe para admirar algumas das obras “inéditas” que os curadores sempre procuram apresentar a cada nova mostra e rever outras que de vez em quando saem dos limbos das reservas.
Tudo isto decorreu de uma rápida visita ao CAM para apreciar uma exposição rectrospectiva do Pintor José Escada (1934-1980 ) com o título Eu não evoluo, viajo. Nesta curta “viajem”, para além do “encontro” com a palavra “evoluo” que tanto pode ser sinónimo de progresso, como de simples transformação, aconteceu um outro encontro com um casal de Amigos que se sentaram no mesmo restaurante nas minhas costas, que chocou com as surpreendentes reflexões pré-socráticas sobre alguns corpos, que tal como os conjuntos de átomos, se repelem por determinação magneto-cósmica, enquanto outros se atraem por afinidade.
José Escada não é um pintor “fácil”.
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