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quinta-feira, abril 30, 2015

Para que servem os Museus de Ar livre?

Nos conceitos tradicionais, um Museu, é um espaço, seguro e vigiado que conserva conjuntos de “objectos” e ao qual acedem visitantes levados pela fantasia que ouvem sobre as temáticas que apreciam, que se publicitam ou que fazem moda, e que para os mais novos é uma fábrica de aprendizagem.
Quando percorremos um caminho e inesperadamente encontramos uma placa sinalética de cor castanha com um motivo padronado e a inscrição Monumentos Megalíticos, vamos sendo empurrados para o meu conceito de Museu preferido; um local onde encontramos pelo menos um gesto da narrativa histórica de um espaço humanizado. Os Museus de Ar livre, são espaços vivos que acumulam na paisagem as criações estéticas mais puras, fruto de um diálogo impulsivo com o Universo, onde não estamos proibídos de usar um flash, podemos falar alto, e na maioria dos casos são locais sujeitos às mais variadas e perigosas intrusões.
Quando nos deparamos com um Museu sem legendas, explicações, centros de interpretação encontramos afinal um lugar de aprendizagem, em que ao longo de séculos os seus visitantes conviveram com incontáveis interrogações que condicionaram o tempo, a frequência da sua visita e as consequências imediatas. Estas, podem levar os visitantes a ir ao encontro de explicações para o que deixaram para trás, e a fotografar ou deixar-se fotografar, integrando-se na escala visionária para mais tarde recordar.
Nos museus tradicionais, as obras de arte são quase sempre “únicas”, perenes, terão alguns cuidados de conservação mas conservam habitualmente a forma e as cores originais do seu criador, enquanto para observar um monumento de ar livre onde não se paga ingresso, que atravessou milénios e vai “evoluindo” à mercê das agressões naturais e humanas, sem legenda que nos oriente para um ângulo certo de observação é a natureza que define a iluminação e a moldura de cada momento.
A imagem seguinte, corresponde a um dos tais encontros do acaso, quando em direcção à descoberta de uma praia dita de postal deparámos, à beira do caminho, com um dos mais conservados menires do barlavento algarvio, caminho esse, que hoje alcatroado é a consequência evolucionista do primeiro caminho de pé posto dos seus criadores, e para tentar comprender o enquadramento do Monumento voltaremos lá num dia menos cinzento, e depois de encontrarmos as interrogações já publicadas sobre o conjunto monumental que o enquadrou.  



 

quarta-feira, abril 29, 2015

Imagens de rua,


A água e as suas abstrações,

 

terça-feira, abril 28, 2015

segunda-feira, abril 27, 2015

A intimidade com as objectivas

Policromia da Praia da Ingrina, Vila do Bispo.

 
 
 
 
 

 

domingo, abril 26, 2015

Setúbal, imagens de rua

Entrar na Cidade por um Porta Histórica, e encontrar ruas desertas.

 
 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 


 

sábado, abril 25, 2015

Setúbal, imagens de rua


Muitos centros históricos das nossas Cidades atravessam uma grave crise habitacional, com acentuados reflexos nas taxas de ocupação, ao mesmo tempo que se desenvolvem processos de alienação conduzidos pelas agências imobiliárias que transformam a paisagem urbana com a profusão de tabuletas anuncionadoras. Vale a pena percorrer o extremo oriental da Cidade de Setúbal e apreciar a sua malha urbana, onde embora muito desertificada tivemos dificuldade em encontrar a palavra vende-se espalhada pelas ruas, mas havia muitas outras palavras a “decorar” as fachadas mais ou menos arruinadas.


 
 
 
 
 

 

sexta-feira, abril 24, 2015

Imagens de rua

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 


quinta-feira, abril 23, 2015

A intimidade com as objectivas

O desenho nas Arquitecturas e o contributo dos materiais.

 
 
 
 
 

 

quarta-feira, abril 22, 2015

A intimidade com as objectivas

Planos cruzados do Castelo de Castro Marim

 
 
 
 

 

terça-feira, abril 21, 2015

A intimidade com as objectivas

A beleza dos telhados Algarvios.

 

segunda-feira, abril 20, 2015

A intimidade com as objectivas


Alguns exteriores e interiores do Convento da Graça, propriedade da Câmara Municipal de Tavira, hoje peça importante das Pousadas de Portugal a quem está concessionada por 50 anos.
Da Igreja original, apenas resta o edifício e em alguns arcos pétreos a pintura original.
Do bairro Islâmico que existiu sob o Convento, foram musealizadas duas habitações que podem ser visitadas a partir da parte moderna do exterior do edifício .

http://alenteverde.blogspot.pt/2014/09/igrejas-de-tavira-10-igreja-do-convento.HTML

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
 


 

domingo, abril 19, 2015

A intimidade com as objectivas

Visões desde o Castelo de Castro Marim

 

 
 
 
 
 

 

sexta-feira, abril 17, 2015

Riscos 3D

A Arte a Quatro Mãos, florescendo.

 

quinta-feira, abril 16, 2015

Riscos 3D


Arte a Quatro Mãos, epílogo moderno da inspiração em Paestum.




quarta-feira, abril 15, 2015

A intimidade com as objectivos

O bolo de neve, servido na pedra.

 

terça-feira, abril 14, 2015

Imagens de rua

A esperas da Bela Jovem, do Cão e da bicicleta

 

segunda-feira, abril 13, 2015

sexta-feira, abril 10, 2015

O MEG, Musée d'ethnographie de Genève, e a sua Arquitectura



O MEG, é mesmo um MUSEU, e a sua visita não se justifica apenas par apreciar a sua colecção permanente ( fruto de doações de dezenas de Suiços, com os seus nomes inscritos numa longa parede interior ), ou cada exposição temporária de grande valor, mas também para poder fruir os ambientes arquitectónicos interior e exteriores invulgarmente belos. Fazendo parte do conjunto de Museus da Ville o acesso é gratuito, mas a visita às exposições temporárias é paga. Embora um Museu de Etnografia seja sempre preenchido com muitas "velharias", no MEG elas ficam realçadas pelo modernismo envolvente, que começa no próprio bilhete de acesso, que os seus curadores gostariam de ser decapitado pelo picotado e depositado à saída com o resultado da apreciação dos seus visitantes, já que foi concebido para incorporar também um simples questionário de satisfação, anónimo como mandam as regras.


 
 
 

quinta-feira, abril 09, 2015

A intimidade com as objectivas

A paisagem invadida por acção humana convicta, na horizontal e na vertical!...

 
 
 
 
 

 

quarta-feira, abril 08, 2015

A intimidade com as objectivas

No fundo a Fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.

Roland Barthes


 

terça-feira, abril 07, 2015

Imagens de rua

Entre a realidade e as particularidades da língua Portuguesa vá lá saber-se donde surgiu a inspiração para este polícromo palavreado.
 
 

segunda-feira, abril 06, 2015

domingo, abril 05, 2015

Castelo de Castro Marim


A localização do Castelo de Castro Marim num promontório sobranceiro a um vasto horizonte da foz do rio Guadiana, foi um ponto privelegiado para implantação das sucessivas ocupações humanas já demonstradas arqueológicamente com início na Idade do Bronze, e com crescentes estruturas defensivas que culminaram no amuralhado medieval que hoje é possível apreciar pelo seu cuidado de conservação.


 
 
 
 
 

 

sábado, abril 04, 2015