Nos conceitos tradicionais, um Museu, é um espaço, seguro e vigiado que conserva conjuntos de “objectos” e ao qual acedem visitantes levados pela fantasia que ouvem sobre as temáticas que apreciam, que se publicitam ou que fazem moda, e que para os mais novos é uma fábrica de aprendizagem.
Quando percorremos um caminho e inesperadamente encontramos uma placa sinalética de cor castanha com um motivo padronado e a inscrição Monumentos Megalíticos, vamos sendo empurrados para o meu conceito de Museu preferido; um local onde encontramos pelo menos um gesto da narrativa histórica de um espaço humanizado. Os Museus de Ar livre, são espaços vivos que acumulam na paisagem as criações estéticas mais puras, fruto de um diálogo impulsivo com o Universo, onde não estamos proibídos de usar um flash, podemos falar alto, e na maioria dos casos são locais sujeitos às mais variadas e perigosas intrusões.
Quando nos deparamos com um Museu sem legendas, explicações, centros de interpretação encontramos afinal um lugar de aprendizagem, em que ao longo de séculos os seus visitantes conviveram com incontáveis interrogações que condicionaram o tempo, a frequência da sua visita e as consequências imediatas. Estas, podem levar os visitantes a ir ao encontro de explicações para o que deixaram para trás, e a fotografar ou deixar-se fotografar, integrando-se na escala visionária para mais tarde recordar.
Nos museus tradicionais, as obras de arte são quase sempre “únicas”, perenes, terão alguns cuidados de conservação mas conservam habitualmente a forma e as cores originais do seu criador, enquanto para observar um monumento de ar livre onde não se paga ingresso, que atravessou milénios e vai “evoluindo” à mercê das agressões naturais e humanas, sem legenda que nos oriente para um ângulo certo de observação é a natureza que define a iluminação e a moldura de cada momento.
A imagem seguinte, corresponde a um dos tais encontros do acaso, quando em direcção à descoberta de uma praia dita de postal deparámos, à beira do caminho, com um dos mais conservados menires do barlavento algarvio, caminho esse, que hoje alcatroado é a consequência evolucionista do primeiro caminho de pé posto dos seus criadores, e para tentar comprender o enquadramento do Monumento voltaremos lá num dia menos cinzento, e depois de encontrarmos as interrogações já publicadas sobre o conjunto monumental que o enquadrou.
Quando percorremos um caminho e inesperadamente encontramos uma placa sinalética de cor castanha com um motivo padronado e a inscrição Monumentos Megalíticos, vamos sendo empurrados para o meu conceito de Museu preferido; um local onde encontramos pelo menos um gesto da narrativa histórica de um espaço humanizado. Os Museus de Ar livre, são espaços vivos que acumulam na paisagem as criações estéticas mais puras, fruto de um diálogo impulsivo com o Universo, onde não estamos proibídos de usar um flash, podemos falar alto, e na maioria dos casos são locais sujeitos às mais variadas e perigosas intrusões.
Quando nos deparamos com um Museu sem legendas, explicações, centros de interpretação encontramos afinal um lugar de aprendizagem, em que ao longo de séculos os seus visitantes conviveram com incontáveis interrogações que condicionaram o tempo, a frequência da sua visita e as consequências imediatas. Estas, podem levar os visitantes a ir ao encontro de explicações para o que deixaram para trás, e a fotografar ou deixar-se fotografar, integrando-se na escala visionária para mais tarde recordar.
Nos museus tradicionais, as obras de arte são quase sempre “únicas”, perenes, terão alguns cuidados de conservação mas conservam habitualmente a forma e as cores originais do seu criador, enquanto para observar um monumento de ar livre onde não se paga ingresso, que atravessou milénios e vai “evoluindo” à mercê das agressões naturais e humanas, sem legenda que nos oriente para um ângulo certo de observação é a natureza que define a iluminação e a moldura de cada momento.
A imagem seguinte, corresponde a um dos tais encontros do acaso, quando em direcção à descoberta de uma praia dita de postal deparámos, à beira do caminho, com um dos mais conservados menires do barlavento algarvio, caminho esse, que hoje alcatroado é a consequência evolucionista do primeiro caminho de pé posto dos seus criadores, e para tentar comprender o enquadramento do Monumento voltaremos lá num dia menos cinzento, e depois de encontrarmos as interrogações já publicadas sobre o conjunto monumental que o enquadrou.