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domingo, agosto 31, 2014

IGREJAS DE TAVIRA 4 – Igreja do antigo convento de Santo António dos Capuchos



Situada no perímetro da Cidade, a sua construção iniciou-se no início do século dezassete, por obra da Ordem de Santo António dos Capuchos, erguida simbólicamente no ermo da ermida de Nossa Senhora da Esperança. A Igreja tem uma planta rectangular, e terá tido a fachada remodelada no século XVIII, durante a qual parece ter sido colocadas 2 pedras tumulares de reforço nos dois pilares extremos de sustentação. Foi objecto de um “restauro” muito recente na parede do transepto e nas paredes laterais, onde terão sido criados alguns motivos pictóricos anteriormente inexistentes!

 

 
 
 
 
 

Numa pequena capela situada à direita do pórtico da entrada, está exposto um conjunto escultórico em barro, datado do século XVII, sobre a vida de Santo António, proveniente do antigo convento das Bernardas, este hoje transformado em condomínio privado, com uso habitacional e turístico, obra que se diz única no “mundo” do Santo. No fundo desta capela, está pintada uma paisagem com uma estranha composição urbana composta por um forte medieval de um lado e uma cidade de edifícios altos do outro. 
 
 
 

No perímetro urbano da Cidade de Tavira existem 21 Igrejas.


sábado, agosto 30, 2014

sexta-feira, agosto 29, 2014

quinta-feira, agosto 28, 2014

A intimidade com as objectivas

Ainda a "Tirolina", e a "confusão" entre as escalas na travessia sobre o rio Guadiana.

 

quarta-feira, agosto 27, 2014

A intimidade com as objectivas

Apesar da crueza da paisagem, as ovelhas encontram o alimento essencial para que no fim da cadeia o sabor do queijo da serra de Mértola encante qualquer mesa.


 

terça-feira, agosto 26, 2014

A intimidade com as objectivas

Ribatejo, Vila da Marmeleira.
Anos 60, película positiva.
O forno da minha Avó Piedade.


 

segunda-feira, agosto 25, 2014

A intimidade com as objectivas

Ainda a "Tirolina" e a paisagem tomada da cabine de partida; no sopé da margem esquerda do Guadiana San Lucar, e ao fundo na margem direita Alcoutim.
 
 

sábado, agosto 23, 2014




O Belo, manifesta-se através dos seus criadores das formas mais inusitadas, e as competências Nacionais, por mais que os apropriados de regras tentem aprisionar a fecundidade, esta revela-se sempre de forma cada vez mais poderosa, e como exemplo, eis um pequeno KIT ( não gosto da palavra, mas estou a usá-la aqui por respeito ao seu criador, pois foi assim que Jorge lhe chamou) destinado a “proporcionar informação útil e prática em visitas a feiras e museus”, e como simples forma de agradecimento pela oferta, juntei o seu logotipo à “n(v)ossa” página.

Para além do texto seguinte, o KIT contém uma lupa e uma pequena régua em centímetros e em polegadas.


A EXPANSÃO EUROPEIA 

A expansão europeia iniciou-se no século XV sob a liderança de Portugal, em direcção ao Oceano Atlãntico e ao Norte de África. Entre 1415 e 1427 os portugueses conquistam Ceuta e descobrem Porto Santo, a Madeira e os Açores. O final do século é marcado, em 1492, pela chegada dos espanhóis ao continente americano e, em 1498, dos portugueses a Calecute, na índia. Ao longo do século XVI, os portugueses ocupam vários pontos por toda a costa asiática (chegando à China e ao Japão) enquanto que os espanhóis ocupam os vice-reinados do México e do Peru, estabelecendo-se, em meados do século, nas Filipinas.

As rotas de longa distância, que cedo passam a incluir o Oceano Pacífico e que levam a que a primeira circum-navegação do globo tenha sido realizada em 1522, assim como os produtos que através delas eram transaccionados, rapidamente atraíram outras potências europeias: a França, primeiramente em direcção à América e, já orientados também para a Ásia, os ingleses e os holandeses (sobretudo por via da VOC). A partir do século XVII assistiu-se ao aparecimento dos dinamarqueses na Ásia e dos suecos na América do Norte. Neste momento, que coincide com o aparecimento das grandes companhias de comércio europeias, e durante toda a centúria seguinte, assiste-se a um reposicionamento destas potências europeias em praticamente todas as zonas do globo. De assinalar a abertura de Cantão, China, ao exterior, a implementação de um sistema próprio (o "Sistema de Cantão") e a progressiva autonomização dos Estados Unidos da América no palco internacional, sobretudo a partir de 1783. Pouco depois iniciar-se-ia o processo de independência dos vários territórios centro e sul-americanos.





CRONOLOGIA DA EXPANSÃO EUROPEIA

1415 Portugueses conquistam Ceuta, Norte de África
1418 Portugueses descobrem a Ilha de Porto Santo
1419 Portugueses descobrem a Ilha da Madeira
1427 Portugueses descobrem o grupo central e oriental do Arquipélago dos Açores
1434 Português Gil Eanes passa o Cabo Bojador, África Ocidental
1436-1437 Bulas papais reconhecem o domínio castelhano das Ilhas Canárias, África
1452 Portugueses descobrem o grupo ocidental do Arquipélago dos Açores
1455 Portugueses constroem a feitoria de Arguim, Mauritânia
1460 Portugueses descobrem as ilhas de Cabo Verde
1470-1473 Portugueses descobrem as ilhas de S. Tomé, Príncipe e Ano Bom, Golfo da Guiné
         Portugueses chegam a Mina (Elmina), Gana
1471- 1472 Eventual descoberta da Terra Nova, Canadá, pelos portugueses João Vaz Corte-         Real e Álvaro Martins Homem
1482 Portugueses fundam a feitoria de S.Jorge da Mina (Elmina), Gana
1484-1486 Portugueses fundam urna feitoria no Benim, África Ocidental
1487 Português Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança
1491-1494 Explorações portuguesas na América do
1492 Cristóvão Colombo desembarca no continente americano ao serviço de Espanha
1494 Portugal e Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas
1498 Português Vasco da Gama chega a Calecute, India
1500 Português Pedro Álvares Cabral chega oficialmente ao Brasil
1502 Portugueses descobrem a Ilha de Sta. Helena, Oceano Atlântico Sul
1503 Franceses começam a comerciar no Brasil
1505 Portugueses tomam Quíloa, Tanzânia e Mombaça, Quénia
1506 Portugueses constroem uma fortaleza em Socotorá, lémen
1507 Português Afonso de Albuquerque toma Ormuz, Irão
1508 Portugueses enviam uma primeira expedição a Malaca, Malásia
         Espanhol Ponce de Leon funda a cidade de São João de Porto Rico
1509 Portugueses chegam a Sumatra, Indonésia Portugueses conquistam Diu, índia
1510 Português Afonso de Albuquerque conquista Goa, índia
1511 Português Afonso de Albuquerque conquista Malaca, Malásia
         Portugueses viajam até às Molucas, Indonésia e ao Reino do Pegu, Birmânia (Myanmar)
         Presumível chegada dos portugueses a Timor
1513 Portugueses estabelecem os primeiros contactos directos com a China
         Espanhol Ponce de Leon desembarca na Flórida, E. U. A.
         Espanhol Vasco Núfiez de Balboa reconhece o Oceano Pacífico
1517 Português Tomé Pires chega a Cantão, China, como embaixador do rei de Portugal
1518 Portugueses constroem fortaleza no Ceilão (Sri Lanka)
1519 Português Fernão de Magalhães inicia a primeira circum-navegação do globoao serviço de Espanha
         Espanhol Hernán Cortês chega ao lucatão: primeiros contactos com os Aztecas
         Espanhóis fundam Havana, Cuba e a Cidade do Panamá, Panamá
1520 Português Fernão de Magalhães atravessa o estreito que liga os Oceanos Atlântico e Pacífico, ao serviço de Espanha
1521 Espanhóis fundam a Cidade do México sobre a cidade azteca de Tenochtitlán
         Português Tomé Pires chega à Corte de Pequim como embaixador do rei de Portugal
1522 Finalização da viagem de circum-navegação do globo iniciada pelo português Fernão de Magalhães, ao serviço de Espanha
          Portugueses constroem uma fortaleza em Ternate, nas Molucas, Indonésia
          Chegada dos portugueses à Austrália
1531-1536 Espanhol Francisco Pizarro defronta o Império Inca, Peru
1533 Espanhol Pedro de Heredia funda a cidade de Cartagena das índias, Colômbia
1534 O Brasil é dividido em capitanias hereditárias
         Espanhóis fundam Quito, Equador
         Franceses iniciam a colonização da Nova França, Canadá
1535 Espanhóis estabelecem o vice-reinado da Nova Espanha
         Espanhol Francisco Pizarro funda Lima, Peru
1538 Espanhóis fundam Santa Fé de Bogotá, Colômbia
1542 Comerciantes portugueses fixam-se em Liampó, província de Zhejiang, China
         Espanhóis criam o vice-reinado do Peru
1542/43 Portugueses desembarcam em Tanegashima, Japão
1545 Mercadores portugueses estabelecem-se em Chinchéu, Fujian, China
1552-1557 Portugueses fixam-se em Macau, China
1558 Damão, índia, é cedida aos portugueses
1565 Espanhóis fixam-se nas Filipinas
         Espanhol Andrés de Urdaneta descobre a rota marítima oriental, percorrida pelo "Galeão de Manila" até 1815
1579 Inglês Francis Drake chega à Califórnia, E. U. A.
1580 Ingleses chegam a Hirado, Japão
1583 Ingleses na Terra Nova, Canadá
1584 Portugueses constroem fortaleza em Mascate, Sultanato de Omã
         Inglês Walter Raleigh estabelece uma colónia na Carolina do Norte, E. U. A.
1587 Ingleses fundam a colónia da Virgínia, E. U. A.
1591 Primeira viagem dos ingleses às "índias Orientais"
1594 Portugueses constroem fortaleza em Mombaça, Quénia
1595 Holandeses entram com a sua primeira armada no Oceano Indico
1598 Holandeses fazem investidas no Brasil
1599 Holandeses estabelecem-se no arquipélago de Banda, Molucas, Indonésia
1600 Ingleses fundam a English East índia Company (Companhia das índias Orientais inglesa)
         Holandeses chegam a Hirado, Japão Portugueses abandonam as Molucas, Indonésia
1602 Holandeses no Ceilão (Sri Lanka) Holandeses criam a VOC-Verenigde Oost-lndische Compagnie (Companhia das índias Orientais holandesa)
1606 Espanhóis em Tidore, Molucas, Indonésia
1607 Ingleses fundam Jamestown, E. U. A.
1608 Franceses fundam o Quebeque, Canadá
1609 Holandeses criam feitoria em Hirado, Japão e conquistam o Ceilão (Sri Lanka)
         Ingleses chegam às Ilhas Cocos, Oceano Indico e à Bermuda, Oceano Atlântico Norte
1611 Ingleses estabelecem-se em Masulipatão, Golfo de Bengala
1612 Franceses no Maranhão, Brasil (até 1615)
1613 Ingleses estabelecem uma feitoria em Surate, costa ocidental da índia Fundação da feitoria inglesa em Hirado, Japão
1616 Dinamarqueses fundam a Dansk 0stindisk Kompagni (Companhia das índias Orientais dinamarquesa)
1619 Holandeses fundam Batávia (Jacarta), Indonésia Dinamarqueses em Trincomalee, Ceilão (Sri Lanka)
1620 Ingleses fundam Plymouth, E. U. A.
         Dinamarqueses estabelecem-se em Tranquebar, Índia, onde ficam até 1845
1621 Holandeses fundam a West-lndische Compagnie (Companhia das índias Ocidentais holandesa)
1622-1638 Investidas a domínios portugueses por ingleses (1622-Ormuz, Irão) e pelos holandeses (1624-Baía, Brasil; 1637-Olinda e Recife, Brasil; Mombaça, Quénia; S.Jorge da Mina (Elmina), Gana; 1638 -Arguim, Mauritânia)
1624 Holandeses instalam-se na Ilha Formosa (Taiwan)
         Holandeses conquistam temporariamente a Baía, Brasil e chegam a Acapulco, México
1625 Dinamarqueses estabelecem-se em Pipli, Bengala Ocidental
         Holandeses mudam-se de Governor's Island para a Ilha de Manhattan, fundando o Forte Amesterdão (Nova Iorque, E. U. A.)
1626 Dinamarqueses em Masulipatão, Bengala, que abandonam em c. 1643
1630 Holandeses conquistam Pernambuco, Brasil
1634 Holandeses conquistam Paraíba, Brasil Ingleses fundam Maryland, E. U. A.
1635 Primeiro navio inglês em Macau, China Franceses na Martinica, Caraíbas
1636 Ingleses fundam Rhode Island, E. U. A.
1637 Ingleses fazem a primeira viagem comercial à China
         Holandeses conquistam Sergipe, Brasil e a Fortaleza de S. Jorge da Mina (Elmina), Gana
1638 Holandeses conquistam Arguim, Mauritânia e Ceará, Brasil
         Suecos fundam a colónia de Nova Suécia, Rio Delaware, E. U. A.
1639 Ingleses ocupam Madras (Chennai), índia
1641 Feitoria holandesa no Japão é transferida de Hirado para Deshima
         Holandeses capturam Malaca, Malásia e o Maranhão, Brasil
1643 Franceses colonizam a Guiana Francesa, América do Sul
1650 Suecos no Golfo da Guiné
1654 Holandeses saem do Brasil
1655 Ingleses na Jamaica, Caraíbas
1658 Holandeses tomam o Ceilão (Sri Lanka)
         Dinamarqueses no Gana, África Ocidental
1659 Holandeses no Gana, África Ocidental
1660 Holandeses tomam Macassar, Indonésia
1661 Portugueses entregam Tânger, Marrocos e Bombaim, índia aos ingleses como parte do dote de Catarina de Bragança
1664 Holandeses conquistam Cochim, índia Ingleses conquistam Nova Amesterdão e fundam Nova lorque, E. U. A.
          Ingleses no Gana, África Ocidental
          Franceses criam a Companhia das índias Ocidentais (dissolvida em 1674) e a Companhia das índias Orientais (dissolvida em 1719)
          Franceses na Ilha de Reunião, Oceano índico
1672 Dinamarqueses nas Ilhas Virgens, Caraíbas
1673 Franceses fundam Pondicherry (Puducherry), índia
1680 Portugueses fundam a colónia de Sacramento no Rio da Prata, América do Sul
1681 Ingleses fundam a colónia de Pensilvânia, E. U. A. Franceses na Gâmbia, África Ocidental
1685 Cantão, China, abre-se ao comércio com outras potências estrangeiras Franceses fundam   Fort Saint-Louis. Texas, E. U.A.
1692 Franceses na índia (Protectorado de Arkat)
1696 Ingleses iniciam a construção do Forte William, Calcutá, índia
         Dinamarqueses fundam feitoria em Oddeway Torre, Malabar, índia, que dura até 1722
1698 Dinamarqueses fundam feitoria de Gondalpara, Bengala, que funciona até 1714
1699 Ingleses abrem a primeira feitoria em Cantão, China
1715 Franceses nas Ilhas Maurícias, Oceano índico
1731 Suecos criam a Svenska Ostindiska Companiet (Companhia das índias Orientais sueca)
1752 Dinamarqueses fundam feitoria em Calecute, índia, abandonada em 1791
1754 Dinamarqueses nas Ilhas Nicobar, Oceano índico
1755 Dinamarqueses em Serampore, Bengala Ocidental (até 1845)
1756 Franceses nas Seychelles, Oceano índico 
1757 Implementação do "Sistema de Cantão"
1776 Assinatura da Declaração da Independência dos E. U. A.
1778 Passagem da Guiné Equatorial de Portugal para Espanha
1782 Portugueses fundam uma feitoria em Moçambique
1783 Tratado de Paris, que pôs fim à Guerra da Independência americana
1784 Início do comércio aberto entre os E. U. A. e a China
1785 Suecos em São Bartolomeu, Caraíbas
1795 Franceses na República Dominicana
1798 Feitoria americana em Cantão, China
1801 Britânicos nas Ilhas Virgens, Caraíbas
1808 Brasil abre os portos ao comércio com a Grã-Bretanha
1821 A Gâmbia, Costa do Ouro (Gana) e a Serra Leoa formam a África Ocidental Britânica
1824 Estabelecimento da l' firma permanente americana (Russell & Co.) em Cantão, China
1825 Reconhecimento da independência do Brasil
 



SIMBOLOGIA CHINESA

ABELHA - trabalho, prosperidade, salário
ÁGUIA (aves de rapina) - poder, força, heroísmo
AMEIXEIRA - perseverança, pureza, Inverno
BAMBU - longevidade, vitalidade, integridade, Inverno
BOI - abundância, fertilidade, Primavera
BORBOLETA - alegria, felicidade conjugal, beleza
CABAÇA - fertilidade, continuidade, riqueza
CÃO - fidelidade, alerta
CARANGUEJO - realização, prosperidade, status social
CARPA perseverança, sucesso
CAVALO - velocidade, poder, energia, perseverança
COBRA - poder sobrenatural, astúcia, maldade
COGUMELO LINGZHI - longevidade, concessão de desejos
CRISÂNTEMO - longevidade, Outono
DIÓSPIRO alegria, festividade
DRAGÃO E FÉNIX - marido e mulher, imperador e imperatriz
DRAGÃO - poder, boa sorte, prosperidade, fertilidade
ELEFANTE - força, astúcia, felicidade
FAISÃO - símbolo imperial de autoridade, beleza
FÉNIX - paz, prosperidade, benevolência, cortesia
GALO - coragem, proteção, confiança
GAMO - riqueza, imortalidade, piedade filial
GANSO - casamento, harmonia, fidelidade
GARÇA - longevidade, sabedoria, nobreza, poder, riqueza
GATO - afasta espíritos malignos
GRILO - Verão, espírito de luta, coragem
JAVALI - força e riqueza da floresta
TANGERINA OU MANDARINA - boa sorte
LEÃO - força, protecção, valentia, energia
LEBRE - auto-sacrifício, esperança, longevidade, fertilidade
LÍCHIA - fertilidade, proveito, inteligência
LÓTUS - pureza, fertilidade, Verão
LUA - princípio negativo ou feminino da natureza

MACACO - afasta espíritos malignos
MAGNÓLIA - beleza feminina, pureza MÂO DE BUDA - bênçãos, riqueza, longevidade MOEDA riqueza
MORCEGO - felicidade, longevidade, cinco bênçãos
OITO SÍMBOLOS AUSPICIOSOS DAOÍSTAS - Roda da Lei, Concha, Guarda-Chuva, Dossel, Flor de Lótus, Vaso, Par de Peixes, Nó Infinito
OITO SÍMBOLOS AUSPICIOSOS DAOÍSTAS - Leque, Espada, Cabaça, Castanholas, Cesto de Flores, Tambor de Bambu, Flauta, Flor de Lótus
OITO TESOUROS - Pérola, Moeda, Losango, Espelho, Pedra Sonora, Livros, Cornos de Rinoceronte, Folha de Artemísia
PAPAGAIO - fidelidade
PATO - felicidade conjugal, confiança, afetividade
PAVÃO - dignidade, beleza, sorte, fama
PEIXE - abundância, felicidade conjugal, fertilidade
PEÓNIA - riqueza, honra, amor, afeição, beleza
PÉROLA - lua, beleza feminina, pureza
PÊSSEGO - casamento, imortalidade, Primavera
PINHEIRO - força, longevidade, Inverno
POMBA - fidelidade, fecundidade, harmonia conjugal
QILIN - sabedoria, longevidade, felicidade, proteção
ROCHA - durabilidade, longevidade, firmeza
ROMÃ - fecundidade, prole, posteridade
RUYI - objecto de concessão de desejos
SAPO DE TRÊS PERNAS - imortalidade, riqueza
TARTARUGA - força, resistência, longevidade
TIGRE - coragem, bravura, força
TRÊS AMIGOS DO INVERNO - bambu, pinheiro, ameixeira
URSO - força, bravura
VASO – paz

CRONOLOGIA DO JAPÃO

Período Jõmon 12,500-400 a. C.
Período Yayoi 400a.C.-c. 300 d. C. 
Período Kofun Séculos lll-VI
Período Asuka Final século VI-710
Período Nara 710-794
Período Heian 794-1185
Período Kamakura 1185-1333
Período Muromachi 1333-1573
Período Nanbokuchõ 1336 1392
Período Momoyama 1573-1615
Era Bunroku 1592-1596
Era Keicho 1596-1615
Período Edo 1615-1868
Era Kan'ei 1624-1644
Era Kambun 1661-1673
Era Genroku 1688-1704
Era An'ei 1772-1781
Era Tenmei 1781-1789
Era Kansei 1789-1801
Era Kyõwa 1801-1804
Era Bunka 1804-1818
Era Bunsei 1818-1830
Era Meiji 1868-1912 
Era Taishõ 1912-1926
Era Shôwa 1926-1989
Era Heisei 1989-presente

PERIODOS E DINASTIAS CHINESAS

Período Neolítico X milénio-início I milénio a. C.
Idade do Bronze Il-I milénio a. C.
Dinastia Shang Séc.XVI-1050a.C.
Dinastia Zhou 1050-221 a.C.
Dinastia Zhou do Oeste 1050-771 a.C.
Dinastia Zhou do Leste 770-256 a.C.
Período da Primavera a Outono 770-476 a.C.
Período dos Estados Combatentes 475-221 a.C.
Dinastia Qm 221-206 a.C.
Dinastia Han 206a.C.-220d.C.
Dinastia Han do Oeste 206a.C.-9d.C.
Interregno Wang Mang 9-25
Dinastia Han do Leste 25-220
Período das Seis Dinastias 220-589
Dinastia Sui 581-618
Dinastia Tang 618-907
Dinastia Liao 907-1125
Período das Cinco Dinastias 907-960
Dinastia Song 960-1279
Dinastia Song do Norte 960-1127
Dinastia Song do Sul 1127-1279
Dinastia Xixia 1038-1227
Dinastia Jin 1115-1234
Dinastia Yuan 1279-1368

DINASTIA MING      

Hongwu 1368-1398     
Jianwen 1399-1402     
Yongle 1403-1424
Hongxi 1425
Xuande 1426-1435
Zhengtong 1436-1449
Jingtai 1450-1456
Tianshun 1457-1464   
Chenghua 1465-1487 
Hongzhi 1488-1505         
Zhengde 1506-1521              
Jiajing 1522-1566         
Longqing 1567-1572             
Wanli 1573-1620
Taichang 1620
Tianqi 1621-1627
Chongzhen 1628-1644

DINASTIA QING

Shunzhi 1644-1661
Kangxi 1662-1722
Yongzheng 1723-1735
Qianlong 1736-1795
Jiaqing 1796-1820
Daoguang 1821-1850
Xianfeng 1851-1861
Tongzhi 1862-1874
Guangxu 1875-1908
Xuantong 1909-1911



 

Com galerias em Londres e Lisboa, Jorge Welsh e Luísa Vinhais são antiquários internacionalmente reconhecidos, especializados em porcelana oriental e obras de arte relacionadas com a expansão portuguesa e europeia, apresentando exemplares de grande qualidade provenientes de Africa (arte afro-portuguesa), índia (arte indo-portuguesa), China (porcelana de exportação e porcelana para o mercado chinês) e Japão (arte namban).
A sua especialização na área reflecte-se não só na sua actividade enquanto antiquários e consultores, mas também na sua contribuição para o mundo académico através dos livros e catálogos de referência publicados pela Jorge Welsh Books, da organização de conferências sobre a especialidade e de investigação pela sua equipa.
Obras de arte provenientes do Antiquário Jorge Welsh encontram-se, a nível internacional, em museus, instituições e colecções privadas.






 

 

Série Olhares que andam pelo Mundo - 6


sexta-feira, agosto 22, 2014


Não sou adepto do Iberismo, mas reconheço mais uma vez que nas Espanhas, ao contrário de em Portugal, o princípio dialético é o do uso da língua local, construindo equivalências para os estrangeirismos mais correntes. O slide, em “português” isso mesmo, slide, é a palavra que cá se utiliza para, além de outros significados, nomear as actividades de transposição humana entre dois pontos de cotas muito afastadas através de um cabo e de redoldanas que permitem a suspensão durante o percurso, e as leis da física fazem o resto. Pois os Espanhois chamam-lhe “triolina”! Diz-se que é uma actividade “radical”, mas não sei bem porquê depois de ontem ter atravessado o rio Guadiana entre SanLucar del Guadiana e Alcoutim num escasso minuto, e agora o que me apetece é passar o filme em câmara lenta para tentar visionar os belos horizontes que me rodearam durante aquele ápice, já que as vistas na vertical não puderam ficar imaginadas.




 

segunda-feira, agosto 18, 2014

Série Olhares que andam pelo Mundo - 1

Como complemento do ambiente íntimo no Atelier ioficina de arte escolhemos algumas imagens de paisagens próximas, que reparti em apenas duas edições, e as quais de vez enquanto se comungam com o gosto de alguns passantes que nos reembolsam os custos dos suportes e vão para outras distantes paragens fazer lembrar enquadros que só lhes foi possível “agarrar” com olhares apressados. Na falta de liberdade temporária para passear as objectivas, e enquanto disciplinamos a digitalização das velhas películas, nas próximas duas semanas o meu compromisso diário pode vir a ter de ser preenchido com recurso às imagens da série Olhares que andam pelo Mundo. 
 
 
 

domingo, agosto 17, 2014

A intimidade com as objectivas

Em Santa Justa, a comunicação entre as habitações do passado e os conceitos de preservação dos contributos materiais da interioridade.
 
 

sábado, agosto 16, 2014

Riscos




Riscos






Quando a amizade não se traduz apenas na satisfação da goludice, mas se sublima na procura do encontro com a conjugação da arte da doçaria com a qualidade estética, o resultado traduziu-se nestes bolinhos de figo vindos de Portimão, que não apeteceria provar nem salivar a obra de arte se isso não fora deselegante, acabando por sobreviver a imagem que pontuará para sempe o dia seguinte ao festejar da comunhão dos afectos Familiares.

sexta-feira, agosto 15, 2014

Dia 15 de Agosto, dia de Festa




O TEMPO, AINDA E SEMPRE, O TEMPO

O tempo, corre e foge, aconchegante esconde-se atrás da chuva que cai.
O tempo é a escola de aprendizagem do nada, da ausência da voz.
O tempo, não é uma prisão, o tempo não é um nome, o tempo é um impasse.
O tempo corrido, não decorrido, ajusta-se à sabedoria do viver.
O tempo é um embaraço, um cansaço; o tempo é também o sorriso do detalhe.
O tempo é um elástico, mas sem aviso de como se utilizar prolongadamente.

Apesar de ainda não se saber o peso da velocidade do tempo, sinto que é bom morder-lhe os lábios; é como destapar a ilusão da falta tempo, pois o tempo acaba sempre por voltar, e satisfazer a fome das pessoas desenganadas.

Tavira, Inverno de 2014


Seja de que lado olhemos para o Tempo, acabamos sempre por ter que aceitar que o tempo medido pelos anos vai desenhando as nossas feições, e se no espelho as rugas são fugazes, as imagens recordam a realidade do destino da vida, e as quatro seguintes são as que tinha disponíveis para figurarem neste dia, desnudando o “evoluir” de alguns dos protagonistas. 
 
 
 
1974
 
 
 
1974
 
 

 1994
 
 
2012
 

quinta-feira, agosto 14, 2014

A intimidade com as objectivas

De novo 1970, a beira do Tejo junto à Praça do Comércio, e a explicação necessária.
Película positiva, revelada como negativo.


quarta-feira, agosto 13, 2014

A intimidade com as objectivas

Maio de 1974. Um fim de tarde na praia do Guincho.

 

terça-feira, agosto 12, 2014

A intimidade com as objectivas

 



Campos de Serpa, anos 80, as mantas de retalhos do sequeiro intensivo, longe da chegada do regadio alimentado pela Barragem do Alqueva, numa paisagem hoje quase totalmente incomparável.

segunda-feira, agosto 11, 2014

A intimidade com as objectivas

Mais um pouco de percurso do analógico em suave película positiva, até ao digital em 2013.
Mais de meio Século separam estas duas imagens, que se acomodam nas mesmas gordas coordenadas geográficas.
Namorar a um metro de distância, e agora por opção refotografar ao de longe as mesmas árvores.
Da beira da estrada quase solitária e silenciosa, ao duro alcatrão riscado que baliza os escapes a "noventa" Km/hora.


 
 
 
 
  

domingo, agosto 10, 2014

A intimidade com as objectivas


Lisboa, pescando à beira do Rio Tejo, 1970

sábado, agosto 09, 2014

A intimidade com as objectivas



Poder digitalizar com qualidade diapositivos antigos, é o mesmo que ficar na berma do caminho do vento a ouvir passar as ondas agudas, e embora sem aferidor para a medição do comprimento do resultado, vale a pena correr o risco de destapar as passadas do lá tão longe, enganar o envelhecimento e a partir de agora preencher espaços com as memórias de várias vidas.

Começar com, duas imagens positivas da beira do Rio Tejo, recolhidas claro por uma simples máquina analógica, tão bem reveladas que ultrapassaram as agruras do tempo desde MAIO de 1974.
 

 

sexta-feira, agosto 08, 2014

A arte e os tempos

Quase nada do que se foi publicando ao longo dos séculos ficou imune às influências das correntes estéticas dominadoras das sociedades a cada momento, e que resultavam do seu próprio percurso interno ou eram provenientes de ambientes externos com vincada preponderância nos meios académicos.
Hoje, no grafismo do publicado não julgo que existam correntes estéticas preponderantes, mas o resultado do uso que cada um faz das ferramentas de design que se foram tornado quase universais.
 
Ao apreciar as capas de dois catálogos com setenta anos de diferença, independentemente da sua dicotomia, ainda nos quedamos pela criatividade do criador sentado a um estirador, pouco preocupado com as proporções relativas ao "padrão" A4, mas já não precisamos de que nos datem o século do folheto do Museu de Portimão.
 
Dos nosso jornais, que quase já ninguém lê, nem acredita no que lá vem contado, despareceram progressivamente as crónicas dos críticos das artes, e por isso a notícia de um evento dito cultural embrulha-se em considerandos colaterais sobre mecenas e "socialites", restando felizmente no que ao humor diz respeito algum cartoonistas que dissertam maioritariamente sobre a crítica social e os costumes (maus).
 
Não resisto a este introito para justificar a partilha de um texto que fez parte do " Catalogo Comico da exposição de BELAS-ARTES" realizada em 1915 em Lisboa na Sociedade de Belas Artes (que ainda resiste à voragem da incultura instalada), pelo que de algum modo também contem de actualidade.

 


 
  
 
 
 
 
Na capa, gravura de uma pintura a óleo de António Saúde, Uma rua de Alqueidão, 1934.
 

Caricatura dos Pintores Alves Cardoso e António Saúde, o mais baixo, da autoria de Valença, personagem central de muito do que se segue.







Capa e contra-capas do catálogo a que se refere o texto seguinte.




Antes de passarmos ao “Salon" ... 

Permittam-me V. Exas que, enquanto os artistas dão dois dedos…de verniz nas suas telas, eu lhes dê dois dedos"… de conversa. Posto isto, pósto-me reverente perante V, Exas e enceto a palestra. É de remota data o dito «ninguem é propheta na sua terra». Creio-o mesmo biblico, o dito dito.
Naturalmente foi-nos deixado pelos nossos avós… em testamento, no velho ou no novo, não sei bem em qual. É sempre difficil averiguar a origem dos loqares communs e muito principalmente quando elles proveem de logares …santos. Isto de ser propheta é emprego…, publico que dá agua pela barba…prophetica ao cidadão que tem a desventura de se metter em tal aventura. Pois eu fui-o … Saibam V. Exas que, depois do famiqerado Bandarra, coube-me a sorte, não .digo grande, de ter sido propheta na minha terra, n'esta linda minha e vossa terra. Previ no prefacio e profecia do Catalogo Comico de 1914 - e não me enganei - que certos artistas peludos dariam ao … apendice caudal com as espirituosas charges do Valença, ás quaes eu dei, nas legendas, um leve arsinho da minha graça.
Para alguns dos expositores, as charges envolvidas pelo tal arsinho da minha … Graça tornaram-se em ventania … do Monte e da Penha, acabando mesmo por lhe parecer um cyclone que, ao serviço do Municipio, varria Lisboa.
E foi assim que, tornando a nuvem por Juno, viram n'um. simplicissimo Catalogo Comico, um terrivel cata … clysmo cosmico.
Se não estou em erro, quem expõe expõe-se á critica. Bem sei que é de uso e mau costume a critica amimar certos artistas com adjectivos de confecção indigesta que lhes relaxam os estomagos debeis, fazendo-lhes impar os ventres de flatulencias ruidosas de presumpção, N' este estado morbido arrotam postas de pescada e os cerebros esvaziam-se de bom senso e enchem-se de vapores estonteantes de vaidade. Depois, tudo o que não fôr um elogio declarado é urna offensa grave á sua obra e á sua personalidade e as suas sensibilidades de mimosas sensitivas vêem em tudo e por tudo, intuitos desprimorosos e offensivos.
Ora se bem me recordo, no prefacio do anno passado eu disse a V. Exas que o Catalogo Comico seria a rubrica leve, inoffensiva e risonha, vista atravez do monoculo da critica humoristica. Eu e o Valença bem assentes n' este principio e bem assentados á banca de trabalho, não arredámos um pé… da cadeira do caminho traçado. Nas charges que distribuimos pelos artistas amigos, conhecidos, desconhecidos, mestres, discipulos e amadores de ambos os sexos, nunca tivemos em mira amesquinhar os seus meritos, mas apenas fazer o que acima expuz.
A nossa critica foi recebida intelligentemente pela grande maioria dos artistas expositores e foram elles os proprios a rir-se despreocupadamente das charges. Uma minoria foi á serra a ponto … de rebuçado e a ponto de nos cerrar… as portas da exposição, não nos deixando vender o nosso peixe que em nada, certamente, prejudicaria o venderem muito bem vendida a sua hortaliça.
Aqui, ao correr do pêlo, mostrarei aos peludos como lâ fóra são criticados e caricaturadas as obras dos mestres.
Toda a gente sabe que o Quadro Le Pauvre Pêcheur, de Puvis de Chacannes, é uma obra consagrada, figurando no Musen do Luxembourg. Pois no Salon de 1881, onde elle appareceu foi tomado pelo caricaturista Stop para assumpto de uma das suas caricaturas no Journal Amusant,pela forma que aqui deixo estampada ao lado de uma reproducção do quadro.
Estou certo de que este anno a Sociedade Nacional de Bellas Artes, que tem justos fóros de esteio da Arte e não menos justos forros… de pergaminho nos annaes artisticos de Portugal, devido á sua illustre direcção, composta de pessoas de alto valor e criterio, deixará circular e vender livremente o nosso Catalogo, que tombem é, sem duvida, uma manifestação, ainda que pequena da arte nacional.
E agora, que já deve estar terminado o vernissage, fecho este prefacio e abro de par em par as portas do Salon… Comico, convidando V. Exas a entrar e a passar revista ás charges feitas por obra ... e graça do Valença e d’este vosso criado,
CARLOS SIMOES.