Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
segunda-feira, junho 30, 2014
domingo, junho 29, 2014
sábado, junho 28, 2014
Imagens de rua
No mercado de rua au Plainpalais (Marché aux puces como é mais popular), cada um tem o lugar que merece; a pintura amorosa cor de rosa da esquemática loira modernaça, pregada num acrílico, dança ao lado das violas clássicas, enquanto Mona Lisa, envolta por uma moldura bem dourada, tem direito a repousar num confortável cadeirão de couro, cada qual na expectativa de um comprador que, com urgência para já as livre do sol, antes que chegue a neve.
sexta-feira, junho 27, 2014
quinta-feira, junho 26, 2014
quarta-feira, junho 25, 2014
terça-feira, junho 24, 2014
Museus e museus VI
Diálogo com os Guerreiros do Imperador Qin.
Escultura contemporânea da China e Europa.
Esta ambiciosa exposição é dedicada a todos os amantes de arte contemporânea e a todos os que se empenham em construir a paz através do intercâmbio cultural. É uma resposta a esta necessidade de se construir uma ponte artística entre a China e a Europa.
Nasceu em 20 11, juntando 3 obras de 3 artistas chineses e 28 de outros tantos artistas oriundos dos Países que constituem a UE; decidiram aceitar o desafio de encetarem o diálogo com o Imperador Qin; o Exército de Xian que acompanhava o Imperador, defendia-o durante o seu sono eterno ressuscitado.
Hoje, contando já com a Croácia, totalizam 28 garbosos soldados, esculturas de cerca de 2m, da autoria de reputados Artistas de cada país.
É a visão contemporânea europeia de um novo exército, sem espirito de conquista ou de ameaça. Destrói fronteiras e acarinha a liberdade.
De facto, abraça o tema universal dos «Mensageiros de Paz e Transmissores de Generosidade».
Com esta exposição pretendemos demonstrar Culturas, mas humanizadas. Depois de longo périplo por 8 Museus na China, entre fins de 2011 e princípios de 2013, tendo recebido a distinção europeia de «Diálogo Intercultural China - Europa 2012», entrou numa segunda vida em Tallin em Maio e Tsinandali entre Setembro e Novembro de 2013; agora, em Maio é Lisboa que a acolhe no Museu Nacional de História Natural e Ciência.
Instalada no antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, um local decididamente aberto para o mundo como todo o povo Português, permitirá que os visitantes se encontrem e percebam que uma melhor compreensão da diferença das culturas poderá levar à paz das consciências.
Dr. Pick Keobandith
Directora da Qu Ar! SA
Antigo Picadeiro do MUHNAC
Universidade de Lisboa
O antigo Picadeiro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) foi originalmente construído - possivelmente em 1766 - para apoio às aulas de equitação e esgrima do Real Colégio dos Nobres de Lisboa (1761-1837), uma escola da iniciativa do Marquês de Pombal. O seu arquitecto é desconhecido. Quando o Real Colégio foi adaptado a Escola Politécnica, o Picadeiro perdeu as funções originais e sofreu obras de adaptação por iniciativa do general de engenharia José Feliciano da Silva e Costa (presidente da Junta Administrativa da Escola Politécnica na época), em 1847-1879. Depois disso, as antigas cavalariças foram utilizadas como casas de função e, já no período da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Picadeiro serviu de ginásio a partir de 1958.
Já no período do MUHNAC, a magnífica cobertura foi estabilizada e o Picadeiro tem vindo a ser utilizados para exposições, concertos e outros eventos organizados pelo MUHNAC e por entidades externas.
O antigo Picadeiro encontra-se classificado como 'Imóvel de Interesse Público' desde 1978 (decreto 95/78, DR 210, de 12-09-1978).
Professor Doutor José Pedro Sousa Dias
Diretor dos Museus da Universidade de Lisboa/Museu Nacional de História Natural e da Ciência
A invasão ...
Um "Exército de Paz e Diálogo intercultural sino - europeu" invade, a partir de hoje, a nossa Cidade de Lisboa!
Chega até ao Museu Nacional de História Natural e da Ciência após longo périplo por toda a China, iniciado em princípios de 2011, passando por Shaanxi, Suzhou, Heilongjiang, Ningbo, Zhongshan, Hubei, Fuzhou, Changchun, tendo depois, em meados de 2013, entrado pela Europa ... por Tallin na Estónia, por Tsinandali na Geórgia ... agora em Lisboa ... seguindo depois rumo a Bucareste, Paris, Roterdão, Praga, Luxemburgo, estando prevista a invasão de Bruxelas lá para meados de 2015!
O mais importante Imperador da China Qin Shi Huangdi, em vida, mandou construir um mausoléu, onde seria enterrado, guardado por um exército de milhares de soldados em terracota, em tamanho natural, que o defenderiam para a eternidade, que hoje se podem apreciar em Xian, depois de descobertos, por acaso, em 1974.
Escolhidos e convidados que foram, pela Qu Art - Bruxelas, um/a Artista escultor/a de cada um dos 28 Países da UE e 3 da China, tendo-lhes sido lançado o repto de criarem a sua própria interpretação dos Guerreiros, com uma única condição, a de não ostentarem qualquer símbolo bélico, mas sim serem transmissores de Paz, Diálogo, Compreensão, entre diferentes povos, entre diferentes culturas.
Temos ante os nossos olhos o resultado desse desafio, um conjunto único de esculturas, em diversos materiais, de uma inigualável diversidade artística, cada peça transportando em si laivos da identidade própria do seu País, lembrando que é na diversidade e na convivência pacífica o nosso mundo pode avançar, cimentando o DIÁLOGO.
Em nome de Portugal, José de Guimarães respondeu ao desafio, fazendo jus a toda a sua criatividade e à universalidade da sua obra; o seu Guerreiro "sino-europeu" aí está a mostrar a histórica faceta lusa do diálogo e compreensão entre povos e culturas.
Ficaram pelo caminho muitos que não acreditaram neste projecto; para os que nos apoiam, vai todo o nosso respeito e agradecimento, sendo de toda a justiça salientar o acolhimento do ex - Reitor Professor Doutor António Sampaio da Nóvoa, que nos abriu as portas desta prestigiada casa. Integram toldos este Exército para o futuro, que continuará a sua missão de invadir e contagiar outras paragens.
Uma saudação especial é devida aos Artistas que aceitaram o desafio.
Manuel Empis de Lucena
Comissário da Exposição em Lisboa
José Guimarães
segunda-feira, junho 23, 2014
domingo, junho 22, 2014
sábado, junho 21, 2014
sexta-feira, junho 20, 2014
quinta-feira, junho 19, 2014
quarta-feira, junho 18, 2014
18 de Junho, Waterloo
A Batalha de Waterloo ocorrida a 18 de Junho de 1815, aconteceu para tentar acabar com mais um sonho imperialista de um País soberano Europeu, no caso a França. Como continuo a pensar que as opções ideológicas são influenciadas em grande parte pelas heranças genéticas, a FN é hoje herdeira do “patriotismo” napoleónico. Morreram então perto de 70.000 soldados de ambos os lados, e se actualizarmos esse número para as populações europeias actuais ele deve estar perto da quantidade de “explusões” internas de desmpregados ditadas pelo sonho Alemão do Euro, o que não deixa de revelar uma nova forma de ocupação territorial indirecta por via empresarial-financeira, acontecendo ao mesmo tempo que se fortalecem militarmente as suas linhas de defesa fronteiriças, ditas agora invisíveis.
As memórias do 18 de Junho, confundem-se nos livros de história, nos sinais das invasões Francesas espalhados pelo País, nos exércitos de Ingleses que ajudaram a expulsar as tropas de Junot, e que segundo consta nos anais Familiares trouxeram consigo um Oficial de apelido Rhodes que cá deixou descendência e ADN no meu sangue, e em tempos recentes uma banda que marcou uma época e gerações!
segunda-feira, junho 16, 2014
domingo, junho 15, 2014
sábado, junho 14, 2014
MUSEUS e Museus V
A história de uma visita a um MUSEU não se traduz em imagens, e mesmo quando se trata da Casa das Histórias também não se consegue contar com palavras, mas facilmente se reconhece que é o ponto de partida para um desafio ao encontro com a Arte em ponto grande.
Também a Casa das Histórias tem muitas histórias de arquitectura para contar.
Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935, em Lisboa. Oriunda de uma família republicana e liberal, com ligações às culturas Inglesa e francesa, entra no St. Juhens School, em Carcavelos, residindo durante a infância e adolescência no Estoril. Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do Portugal salazarista dos anos 5O, Paula Rego ingressa na prestigiada Slade School
of Fine Art, em Londres, com apenas 17 anos. Será aí que conhecerá vários artistas, entre os quais o seu futuro marido, Victor Willing, com quem vem a casar em 1959, e de quem vem a ter três filhos.
O reconhecimento de Paula Rego acontece desde bastante cedo, mas será sobretudo a partir dos anos 90, aos 50 anos de Idade, que Paula Rego se tornará um nome incontornável, não apenas no panorama artístico português ou inglês, mas também no plano internacional. A artista foi inúmeras vezes convidada a produzir obras para galerias e exposições especificas, não raramente em diálogo com as suas colecções, tornando-se, em 1990, Primeira Artista Associada da National Gallery, em Londres.
Com um imaginário prodigioso, e num percurso que explora técnicas e linguagens diversas, apresentando, ainda assim, uma coerêncie surpreendente, Paula Rego conta com inúmeras exposições individuais e retrospectivas em museus e galerias de renome, e com números prémios e distinções. Actualmente, trabalha e reside em Londres.
Paula Rego was born in Lisbon on 26 January, 1935. Originating from a republican and liberal family, with links to both the English and French cultures, she studied at St. Julian's School, in Carcavelos, spending her childhood and adolescence in Estoril. Encouraged by her father to pursue her artistic career far away from the Portugal of Salazar's dictatorship in the 1950s, Paula Rego enrolled at the prestigious Slade School of Fine Art, in London, at the age of just 17. There, she met several artists, including her future husband, Victor Willing, who she married in 1959, and with whom she was to have three children.
Paula Rego's work gained an important recognition fairly early in her career, but it was above all from the 1990s onwards, when she was already in her fifties, that her name was to become an essential reference, not only in Portuguese and English artistic circles, but also at an international leveI. She was consistently invited to produce works for galleries and specific exhibitions, frequently establishing a dialogue with her own collections. In 1990, she was appointed the first National Gallery Associated Artist 10 London.
With her prodigious imagination, Paula Rego has explored many different techniques and languages over the course of her artistic career, while nonetheless continuing to display a surprising coherence in her work. She has held countless solo and retrospective exhibitions of her work at leading international museums and galleries, winning a whole host of awards and distinctions. She currently lives and works in London.
PAULA REGO, uma das mais notáveis Pintoras Portuguesas do Século XX, com uma obra assente numa notável capacidade de esboço, que lhe permite partir para os seus quadros depois de pacientes estudos em que o desenho pontifica, e até vale só por si.
Como acontece nos mais modernos Museus de Autor em Portugal, a exposição permanente procura conviver com a mostra de outros artistas, como é o caso de Victor Willing que nos aparece ao lado de Paula Rego, sem que isso quebre qualquer rotina de quem percorra a exposição da forma mais descontraída.
Também a Casa das Histórias tem muitas histórias de arquitectura para contar.
E antes de concluir esta visita/proposta com a biografia da Pintora, uma visão de um grande tapeçaria e alguns dos seus pormenores, e uma imagem de um caderno de estudo.
Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935, em Lisboa. Oriunda de uma família republicana e liberal, com ligações às culturas Inglesa e francesa, entra no St. Juhens School, em Carcavelos, residindo durante a infância e adolescência no Estoril. Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do Portugal salazarista dos anos 5O, Paula Rego ingressa na prestigiada Slade School
of Fine Art, em Londres, com apenas 17 anos. Será aí que conhecerá vários artistas, entre os quais o seu futuro marido, Victor Willing, com quem vem a casar em 1959, e de quem vem a ter três filhos.
O reconhecimento de Paula Rego acontece desde bastante cedo, mas será sobretudo a partir dos anos 90, aos 50 anos de Idade, que Paula Rego se tornará um nome incontornável, não apenas no panorama artístico português ou inglês, mas também no plano internacional. A artista foi inúmeras vezes convidada a produzir obras para galerias e exposições especificas, não raramente em diálogo com as suas colecções, tornando-se, em 1990, Primeira Artista Associada da National Gallery, em Londres.
Com um imaginário prodigioso, e num percurso que explora técnicas e linguagens diversas, apresentando, ainda assim, uma coerêncie surpreendente, Paula Rego conta com inúmeras exposições individuais e retrospectivas em museus e galerias de renome, e com números prémios e distinções. Actualmente, trabalha e reside em Londres.
Paula Rego was born in Lisbon on 26 January, 1935. Originating from a republican and liberal family, with links to both the English and French cultures, she studied at St. Julian's School, in Carcavelos, spending her childhood and adolescence in Estoril. Encouraged by her father to pursue her artistic career far away from the Portugal of Salazar's dictatorship in the 1950s, Paula Rego enrolled at the prestigious Slade School of Fine Art, in London, at the age of just 17. There, she met several artists, including her future husband, Victor Willing, who she married in 1959, and with whom she was to have three children.
Paula Rego's work gained an important recognition fairly early in her career, but it was above all from the 1990s onwards, when she was already in her fifties, that her name was to become an essential reference, not only in Portuguese and English artistic circles, but also at an international leveI. She was consistently invited to produce works for galleries and specific exhibitions, frequently establishing a dialogue with her own collections. In 1990, she was appointed the first National Gallery Associated Artist 10 London.
With her prodigious imagination, Paula Rego has explored many different techniques and languages over the course of her artistic career, while nonetheless continuing to display a surprising coherence in her work. She has held countless solo and retrospective exhibitions of her work at leading international museums and galleries, winning a whole host of awards and distinctions. She currently lives and works in London.
sexta-feira, junho 13, 2014
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