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quinta-feira, outubro 31, 2013

quarta-feira, outubro 30, 2013

terça-feira, outubro 29, 2013

segunda-feira, outubro 28, 2013

domingo, outubro 27, 2013

Imagens de rua


A melhor parte da beleza é aquela que nenhum retrato consegue expressar

Francis Bacon, Filósofo





sábado, outubro 26, 2013

Riscos


O melhor dos expressionistas





O expressionismo, no sentido literal do termo, talvez uma expressão figurativa em relação à realidade, sendo uma característica humana através da qual cada um, correndo mais ou menos riscos dá largas a sentimentos e dá forma ao modo como observa o que vê, usando as suas competências escreve, modela, pinta, etc, e portanto é ou foi um agente cumpridor da sua responsabilidade no retorno para com o Mundo que o rodeia.
 



Com excepção dos locais em que habitamos, as visitas aos Museu são sempre condicionadas pelo ajuste directo no melhor preço da relação entre o que se pode/quer ver e o tempo de que se dispõe, e por isso a complementaridade da legenda sobre a obra exposta é sempre a primeira aproximação à compreensão das obras de arte, complementada depois com a informação publicada  e acessível noutros suportes.  No estado actual das coisas, “a crise” está a deixar fora dos hábitos ancestrais na visita aos Museus, não só a compra do catálogo oficial, mas até também um simples postal relembrativo das obras que mais nos impressionaram, e portanto hoje muito menos se pode “preparar” uma visita com a leitura antecipada do tal catálogo que permitia absorver a totalidade dos factores que ajudam à compreensão integral do resultado da obra de arte, e talvez que por isso, o museoPICASSOmálaga distribui gratuitamente um pequeno desdobrável que procura descodificar a colecção através de dez obras.









Pode-se mesmo gostar ou não de Picasso, mas não é legítimo duvidar da sua genialidade, pois o seu percurso artístico é fácilmente escrutinável, e a sua “evolução” assenta sem discussão numa capacidade única para desde muito cedo retratar com a maior fidelidade algumas das pessoas do seu círculo familiar, e é lamentável o uso depreciativo do seu nome como adjectivo de mau gosto. Todos os grandes artistas de todas as grandes escolas que tiveram sucesso, eram excelentes desenhadores e retratistas, como é o caso de um máximo expoente Português recente como Paula Rego, e por isso em contrapartida abstenho-me por pudor de nomear a nossa moderna “artista do regime”, como exemplo contrastante de quem tem uma obra que se diz muito apreciada, e que espraiando-se apenas numa atitude de provocação sensorial, não tem para demonstrar capacidade automotora para riscar um simples retrato.

Voltando a Picasso, a sua obra brutal e vastíssima como talvez não tenha existido outra, que tem uma progressiva evolução de “expressão”, é no meu entender mais fácil de compreender apreciando-a através da observação de pequenos períodos temporais. Há já distantes anos tivemos a sorte única de visitar uma exposição sobre Picasso com três centenas de obras criadas entre 1917 e 1924, provenientes de colecções públicas e privadas das três partes do Mundo, através das quais se apreendia com clareza como a obra se foi “fazendo”. Como estávamos longe da actual crise económico/financeira, ainda pudemos agora ir revivê-la através do catálogo, e “reajustar” algumas das imagens mais recentes que trouxemos do museoPICASSOmálaga à grandeza da Obra e ao enquadramento de algumas delas nas suas companheiras contemporâneas, pois entender Picasso está sempre por concluir, mesmo que isso possa constituir um objectivo.









Paulo (primeiro filho do artista) vestido de arlequim, Paris 1924

Ver com algum detalhe um grande artista pintar, será previlégio de muito poucos, e por isso a ideia genial de observar a capacidade inigualável do traço de Pablo Picasso através de um pequeno filme que captou a sua actividade de estúdio através de um vidro transparente que funcionou como tela acolhendo na sua superfície as pinceladas esquemáticas co criador, é um acontecimento que depois de apreciado no ambiente próprio de um dos seus Museus, e agora descoberto no youtube, não podia desde já de partilhar aqui.







 


sexta-feira, outubro 25, 2013

quinta-feira, outubro 24, 2013

A intimidade com as objectivas


A atracção do olhar para uma porta de Igreja onde se destacam da madeira sóbria um falso espelho de fechadura pois não há entrada para chave nenhuma, e um batente com franca influência da pré-cristandade.



 

quarta-feira, outubro 23, 2013

A intimidade com as objectivas


Quando as asas da arquitectura aconchegam os voos das gaivotas, o Sol também faz parte do jogo que nos obriga a escolher os lados dos disparos.   








 

terça-feira, outubro 22, 2013

A intimidade com as objectivas

Passar o arco, entrar numa rua estreita e olhar o céu.






 

segunda-feira, outubro 21, 2013

A intimidade com as objectivas

Pescar o polvo, com o diminutivo de uma das mais doces iguarias Algarvias.

 

domingo, outubro 20, 2013

A intimidade com as objectivas




Na Catedral?
Desde o pavimento, levantando os olhos pela aldraba de uma enorme portada, até aos vitrais!











sábado, outubro 19, 2013

What do you think ?




Numa atmosfera social em que a contaminação das atitudes se desenrola à velocidade da pressão sobre uma tecla, a história da galinha e do ovo ganha cada vez mais protagonismo e a frase mater da Cara do Livro tem já réplicas, ou vice versa como no ovo, embora algumas diferenciadas pelo muito bom gosto, como foi o caso de à saída de um Museo, ter sido convidado ou mesmo demandado, a emitir por escrito juízos de valor sobre o que tinha acabado de viver, usando para o efeito um agradável postal que se depositava depois numa caixa de acrílico já pejada de contributos mau grado o dia ainda ser uma criança; mas claro que a pergunta impressa em nenhum dos tais cartões se expressava na língua falada por quase de 250 milhões de pessoas, talvez quem sabe se por causa de dúvidas sobre o “acordo ortográfico”.
 
 


sexta-feira, outubro 18, 2013

Imagens dos céus

No céu de Santa Luzia, uma gaivota não aceita que uma "concorrente" tenha sido ágil na pesca, e disputa-lhe com energia o peixe que a outra já leva na ponta do bico. 
 
 

quinta-feira, outubro 17, 2013

A intimidade com as objectivas

A vigilância atenta às bandeirolas mesmo que para elas pareça não olhar.

 

quarta-feira, outubro 16, 2013

Expressionismo abstracto

Um prelúdio cromático, para vir em breve a filosofar sobre um dos melhores, e eternos, expressionismos.

 

terça-feira, outubro 15, 2013

A intimidade com as objectivas

As bandeirolas, para assinalar no meio do oceano os pontos das teias dos covos que hão-de trazer o polvo até ao nosso prato, estão tão bem ordenadas, que também nos apetece arrumá-las bem ao canto do azul intenso.
 
 

segunda-feira, outubro 14, 2013

A intimidade com as objectivas

A "voz do campo" que se vai ouvir no mar, não é mesmo uma homenagem aos homens dos campos do Barrocal que remexem a terra para que a chuva empurre as micro-partículas pelas ribeiras até ao mar e que depois se depositam para receberem com mãos de veludo os corpos dos amantes da beira mar. 
 
 
 

domingo, outubro 13, 2013

A intimidade com as objectivas

A armada invencível pronta a partir para a guerra contra a conservação da espécie, no caso o "polvo de Santa Luzia".


 

sábado, outubro 12, 2013

Dia 12 de Outubro, dia de Festa

Passaram-se dias, até muitos e muitos bons anos.
Construímos um Planeta, que perdurará por tempo indeterminável.
Fizemos realidades de sonhos impossíveis, e pela lei da gravidade surgiram novos Sois.
Entre o começo do Nosso Mundo, e a pintura dos quadros coloridos foi um instante cada vez mais mensurável.
 
 

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Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.
 
Alberto Caeiro


 

sexta-feira, outubro 11, 2013

A última tarde do Verão de calendário


Todos os infinitos têm um fim, e não há sabedoria que nos explique porquê. As sombras, por mais rectilíneas que sejam, duram um instante imensurável, e a quase finita leveza de uma gota de espuma desfaz-se sem que a consigamos salvar da sua teimosa mudança de estado.

Não posso deixar que o Verão fuja sem um último compromisso, e no fim da última tarde de um verão sem etiqueta numérica que ateste o nascimento da Terra, o ribombar da bandeira amarela não é a companhia certa para um sol ainda abrasador, que prateia as vagas espraiadas, nem para as imagens que se seguem.




Sem poder arrefecer o corpo, apostar em esperar pelo pôr do Sol para aquecer os filtros da inspiração, só será alcançável pela teimosia dos determinados, pois sem amparo de mãos férreas para contrariar a força da corrente que a cada vaga afasta mais areia da beira da praia, resta aos espíritos vestidos de curiosidade, assistir à luta entre o instinto do apetite dos peixes pelos iscos traiçoeiros, e a força contrária do vento suão, que dobram as canas de pesca.






Mas o Sol, por mais que os minutos passem, parece não se compadecer com a ansiedade da Lumix em o vir a namorar já alaranjado, enquanto os voos rasantes das gaivotas que caçam no meio da amena tempestade, criam feixes de vapôr que hão-de tornar-se nuvens de cores outonais, perturbando os reflexos dos seios das ninfas cor de rosa que começam a caminhar para poente, e regressam rápido por causa dos sussurros da areia molhada pelos rolos de vento que o fim da tarde recolhe em caixas prateadas, que deviam servir para guardar as recordações dos navegadores perdidos em filas de trânsito nas veredas empedradas que conduziam os burros até à Serra em busca de alfarrobas, e que afinal destroem o romantismo dos encontros secretos escondidos entre as estantes, com livros sobre as regras da beleza na nudez.





Um tronco galhado, molhado porque devolvido para terra, e caído na vertical, meio enterrado na areia, serve também para atrasar a descida do Sol que quase se despede de um dia capicua e par, e se alguém ou o mar não o arrastarem do seu implante, haverá um lugar certo para o tornar funcional até que algum bicho o consiga descobrir e o mastigar, para encher balões com pós de perlim-pim-pum.
 





A teimosia em ficar ao abandono dos segundos irrepetíveis, termina com a sirene inesperada da Lumix a avisar que lhe havia esgotado as forças e a paciência, e com isso abandono a espera pelos registos mais frios, e entrego a contemplação da fuga dos astro a quem seja capaz de subir ao Monte Figo, pois é agora por detrás dele que afinal se poderá visitar o escurecer, e apenas me resta ficar ainda a escrever sobre o amor ao mar.








 

quinta-feira, outubro 10, 2013

No "tempo" dos "cacos"





Nos últimos trinta anos mantive uma relação íntima com a superfície de cerca de um hectare integrado numa folha de sequeiro intensivo nos arredores de Serpa. Desta relação, algumas vezes partilhada com a Maria, mas na maior parte “extraconjugal”, nasceram incontáveis frutos. De repente, neste fim de Setembro de 2013, quando esperávamos por mais um encontro a três, e fomos lá ver se o estado das culturas faria com que isso fosse possível para breve, deparámo-nos com um horizonte que já não era como dantes, e aquela grande companheira de desabafos, confidente de segredos, curadora do stress da vida citadina, parecia estar prestes a romper com a nossa relação, e a guardar a sete chaves os inúmeros segredos que sempre procurámos decifrar através dos sinais na sua epiderme.

Sabemos que um dia isto poderá acontecer, ou por causa de uma mudança nos seus hábitos de vida, ou quando os nossos corpos perderem a ligeireza para caminhar sobre torrões e não se conseguirem já dobrar para manter o nariz no chão, durante pelo menos um hora seguida.

Pois a razão daquele acontecimento, é aquilo de que pouco se fala, e não se valoriza, porque a chamada Comunicação Social não gosta do principal impulsionador final, responsável pela extensa malha aquífera entubada desde Alqueva que se vai espalhando pela Alentejo e já chega às faldas da Serra de Serpa. As searas de trigo, de cevada, de grãos e de girassol, vão a pouco e pouco deixar de habitar por ali, expulsas por olivais de exploração intensiva ou pelos milhos genéticamente modificados.
 
 
  
 
Ainda lá voltámos ontem àqueles espraiados campos agrícolas, para documentar a explicação para aquele considerado “súbito e triste abandono”, mas as imagens já não correspondiam às de quinze dias atrás pois o milho já tinha sido ceifado na metade da folha, e na outra metade, aquela onde os vestígios arqueológicos são mais evidentes, a grade de discos já lá tinha passado e produzido os brutais e habituais estragos sobre os materiais arqueológicos atingidos pelas lâminas aguçadas!...
Afinal, talvez não seja portanto a última vez que passamos os olhos por este campo lavrado ou acabado de semear, que cobre um dos polos da ocupação pré-histórica de S.Brás, e que, propositadamente ou em passagem para o Guadiana em próximas acções de levantamento dos seus Moínhos reencontremos um solo em condições de permitir que as histórias que a superfície conta não possa deixar de ainda ser tentada perceber. As centenas de horas que ali passámos estão diminutamente documentadas com imagens, pois o transporte das máquinas fotográficas não era própriamente amigável e compatível com apenas duas mãos que tinham de segurar a pequena espátula, os sacos de plástico que iam recolhendo os “cacos”, e tantas vezes também o chapéu de chuva, e as mochilas ligeiras são puras modernices.
Aceitaremos com naturalidade quando se concretizar algum dos “contratempos” que nos venham a impedir de no intervalo entre as culturas ir até S.Brás3 para respirar ar puro, sorver os horizontes que nos namoraram dias a fio, experimentar a emoção do encontro com algum “novo caco”, mas também julgamos que está a começar a chegar a hora de se “arrumarem os materiais” para que alguns dos sacrifícios que ali fizemos na entrega à prospecção arqueológica de superfície tenham o devido retorno para quem continua a teimar em aprofundar a compreensão sobre o desenvolvimento das culturas pré-históricas, sendo importante explicar que todo o trabalho de campo ocupou muitíssimo menos tempo do que as tarefas que, era e é, necessário desenvolver depois, nas lavagens, limpeza, desenho, marcação, fotografia,  arquivos e escritos.
 
 




Fazer um balanço de trinta anos de cacos em S.Brás3, é fácil do ponto de vista da descrição material, com um exemplo da minha própria rotina anual, e até seríamos capazes de ir indicar no terreno o ponto aproximado de cada um dos mais importantes “encontros”, mas já é impossível aproximar das letras muitas das emoções associadas às descobertas de maior significado arqueológico.

 
 







A morfologia do terreno, foi-se alterando ao longo dos anos, com a acção recorrente da maquinaria agrícola cada vez mais potente, e aquilo a que chamaria de plataforma inicial, onde se terá situado o núcleo central do povoado, que para sul tinha um pequeno e muito bem marcado desnível, foi-se transformando num único plano ligeiramente inclinado em três direcções. Para além das transformações morfológicas que decorreram da actividade agrícola, dois acontecimentos merecem ser referidos; o primeiro, na zona em tempos mais marcada com a cota mais baixa, após as enxarruadas a seguir à ceifa foi o aparecimento expontâneo de um buraco circular com cerca de três metros de diâmetro e um de profundidade, que talvez pudesse indiciar o local de uma fossa ou de algum poço de acesso a algum filão cuprífero, numa área da folha em que os vestígios arqueológicos pré-históricos se misturavam com alguns materiais romanos, e o segundo foi o atravessamento de um linha de alta tensão que hoje parece ter influência sobre a actividade agrícola de regadio, e que na altura da implantação das sapatas dos postes provocou uma nítida intrusão em alguns planos arqueológicos. O progressivo nivelamento do terreno protegeu alguns níveis arqueológicos, mas noutros aproximou da superfície os materiais mais densos que presumidamente viveram no fundo das cabanas, como foi o caso das mós dormentes que foram sendo retiradas para locais incertos pelos trabalhos agrícolas, desaparecendo da superfície porque afectavam as lâminas das charruas, e que dado o seu peso não era possível para nós fazer o seu transporte e apenas fomos arrastando as mais leves para junto dos postes de alta tensão, de onde a pouco e pouco também se esfumaram. 

Neste curto balanço, também nos lembramos de alguns dos sucessivos proprietários e de alguns dos trabalhadores rurais mais estáveis, com quem travámos muitas conversas não apenas sobre a sua actividade profissional e de onde extraímos muito ensinamento sobre formas de vida e de sobrevivência, mas também sensibilizando-os para o interesse no estudo da pré-história local, e procurando a sua atenção para a salvaguarda dos seus sinais, e ainda os encontros e conversas curtas com os pastores dos rebanhos de ovelhas que produzem o leite apaladado que é responsável pelo melhor dos nossos queijos.
 
 




De ontem, aqui ficam as imagens de alguns objectos líticos que estavam por lá nos sítios por onde passámos, e que tivemos a sorte de não os deixar de ver, e sobre S.Brás3, tão breve quanto possível, publicaremos, imagens e textos sobre artefactos líticos, cerâmica decorada e “pesos de tear”, correspondendo aos três vectores principais dos achados de superfície.











E ficam ainda imagens de Serpa à roda da tasca do Engrola, a propósito do almoço, onde recuperámos os sais necessários para chegar a Lisboa, com a ajuda de um feijão branco com entrecosto e cogumelos selvagens, uma cerveja e um arroz doce.

 
 





 

 
 
 

 


quarta-feira, outubro 09, 2013

Quando agora, os protagonistas são o nosso Futuro


Numa hora em que já podemos começar a tentar ultrapassar os momentos de letargia, e em que racionalizar o estado da alma conduz-nos para uma etapa nova em que as recordações se devem partilhar a tempo, pois o Futuro já está nas mãos dos novos protagonistas que vamos deixar no nosso lugar, hoje é dia para emoldurar retratos de passeios que só podiam ter acontecido se antes de nós não tivesse existido quem ficava em casa a preparar a cachola frita acompanhada por batatas fritas de tomatada, acompanhados pelos “retrato” de que a imaginação da inocência de um Bisneto é a melhor criadora, e ainda pelas letras do diálogo entre a Bisneta e a Estrelinha com quem ela diz já ter falado, mas que não conta do que conversaram porque isso é um segredo entre Elas.

 

terça-feira, outubro 08, 2013

A intimidade com as objectivas


O bom tempo, continua invadindo a praia em tons de azul.
 
 

segunda-feira, outubro 07, 2013

Um dia de praia no Outono






Na estratégia habitual de criar títulos sonantes para tentar vender papel, os papagaios anunciam um dia destes que Portugal vai ser um dos Países mais atingido pelas alterações climáticas.
Não julgo que as tais “alterações climáticas” tenham a ver com o tempo que se tem sentido nos últimos dias no Algarve, e que parece ir prolongar-se por mais alguns dias, pois bem nos lembramos de quando as nossas férias se estendiam pelo início de Outubro e os dias magníficos que então gozámos.






 
 
Anteontem, céu limpo, Sol quente (29º), água morna (23º) e de volta da praia o carro escaldando (40º), mas apesar deste enquadramento, foi o banho mais solitário do ano, pois as companhias da preguiça só começaram a povoar o areal bem depois das 11, e a praia hoje foi bem privada até à hora própria de se fugir aos UV, o que me trouxe a rara possibilidade de deixar a água depois do banho e poder estender-me repousadamente na toalha e secar integralmente ao sol sem ter de me enxaguar e vestir à pressa.

À beira mar, o que restava de um peixe lua, depois de ter servido de repasto às gaivotas durante a madrugada, agitaria a curiosidade de alguns passantes.