A intimidade com as objectivas

A intimidade com as objectivas

A cal harmonioza, acolhe a criação das cristas aguçadas ao sabor da criação popular, com o melhor do bom gosto cromático, e que defendem agora os muros da Cidade dos olhares digitais de modernos invasores, logo por dentro das velhas muralhas.

 

 

 

A intimidade com as objectivas

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

A intimidade com as objectivas

Ruas de Ficalho, 1981

 

Memórias de Setembros

Teimar em voltar às memórias de Setembro é uma forma de rejeitar a lei da velocidade com que se esconde a luz sob o pano negro no fim do universo, e até pode confundir registos de dois séculos, e neste Setembro de datas tão fortes para nós, vamos reimaginar que as férias dos anos 70 e 80 se voltaram a viver em Família no meio do calor afectuoso das paredes de cal de algumas Aldeias do Alentejo.
Mas, só uma parte das funções cognitivas são representáveis pela polinização que as palavras provocam sobre imagens que não se conseguiram conservar fiéis aos impulsos iniciais, imagens que foram ficando envelhecidas pela poeira que mastigou as emulsões, com as rugas provocadas pela luz curiosa dos fundos dos armários, e que recuperadas tal como estão vão esperguiçar-se sobre as páginas riscadas com branco leve, ilustrando os rectângulos da sebenta digital, e iniciando já o primeiro número a partir de Vila Verde de Ficalho, a actriz principal deste roteiro.

 

Policromias na margem esquerda do Guadiana

Policromias na margem esquerda do Guadiana

A intimidade com as objectivas

As sombras, são uma das melhores formas de intervenção da natureza, para nos impressionar com a beleza dos desenhos amparados pela ausência da cor.

 

A intimidade com as objectivas

A intimidade com as objectivas

Policromias na margem esquerda do Guadiana

A intimidade com as objectivas

Os mistérios da Fé espalhados pelas ruas, envolvem-nos com as lembranças daqueles que já não as podem calcorrear.

 

A intimidade com as objectivas

Pelas ruas de Ficalho, 1981.
Memórias de gentes e de casas com alma.

 

A intimidade com as objectivas

Pelas ruas de Ficalho, 1981.
A sua Luz continuará para sempre a ser a nossa Luz mais amada.

 

A intimidade com as objectivas

Pelas ruas de Ficalho, 1981.
Para sempre uma parte dos nossos destinos.

 

A intimidade com as objectivas

Pelas ruas de Ficalho, 1981.
Tributos a uma Dupla Mãe, Avó e Bisavó.
Das memórias de muitas Passagens, ficam as imagens das chaminés que ajudaram a dar sentido aos ventos que espalhavam o sabor do alho fervido no azeite coberto com o pão demolhado.

 

Hoje,
Acabamos de perder o cume do nosso Cristal,
o destino, renovou-o, e agora ele terá outras cores.
Com ele partiram muitos pedaços de muitas vidas,
e perderam-se para sempre memórias desconhecidas.
Fundiram-se, desde logo, os dois cristais mais velhos,
e agora, o cume da Pirâmide, vai acomodar-se a uma partilha,
entre dois corações destinados a serem Luz de um renovado Cristal,
até que a lei da vida o volte a transformar.

Da sua peregrinação, duas imagens separadas por muitos anos; aproveitando a oferta de duas Amigas, por sinal também Irmãs, as Manas de costas para o cocheiro mais a Menina ao colo e ainda o Lipi, hoje em dia um dos mais populares realizadores e produtores do teatro musicado.

E a emocionada lembrança, possível nesta hora , de uma passagem decisiva na vida desta Família.

A intimidade com as objectivas

Convergências para o infinito.

 

A intimidade com as objectivas

Mértola não se saboreia num instante, numa hora, ou sequer num dia!
Pode aceitar-se que tudo isso pareça um exagero, pois a Mértola sobrevivente sobre as ocupações de muitos milénios e protegida pela cerca muralhada não ocupa um significativo percurso pedestre, e se reduzida a visão à correria pelas calçadas do labirinto de esquinas brancas, as imagens estão todas já “feitas” mas ficam os Museus e a gastronomia para relevar, e que justificam publicar o que possa contribuir para atrair ao Alentejo profundo as viagens de quem goste de amar a natureza bem conservada.
 

 

 

 

 

Policromias nas margens do Guadiana

Policromias nas margens do Guadiana

Policromias na margem esquerda do Guadiana

A intimidade com as objectivas

A imagem possível da "proa" da rocha da Galé, que escondida pelos recortes do Guadiana só poderá ser devidamente "apanhada" de barco no meio do rio.

 

Policromias nas margens do Guadiana

Mesmo no meio do rio, imponente, uma rocha. A rocha da Galé!

 

A intimidade com as objectivas

Ao contrário dos girassóis, que nos acompanham durante alguns meses, estas flores de verão apenas se deixam apreciar no dia em que florescem!

 

Em Setembro, mudar de fundo musical.
Setembro, foi durante dezenas de anos o nosso mês de férias, que se repartiam entre a praia e o Alentejo, e portanto é agora um estímulo a reavivar muitas memórias.
Entre algumas lembranças de verão espreitando os restolhos da Quinta da Esperança, e também a recente lembrança do Waldemar Monteiro e do Departamento de Fotografia e Cinema dos Serviços Cartográficos do Exército, faz com que seja imperativo trazer para aqui alguns dos melhores sons do também companheiro de recruta Rão Kyao, que nos preenchia muitas tardes com o seu saxofone jazista.

Riscos

A intimidade com as objectivas

Os perímetros das erupções dos sois em movimentos lentos.