Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
terça-feira, abril 30, 2013
segunda-feira, abril 29, 2013
domingo, abril 28, 2013
Dialogar com a arte num Atelier, e desconversar com um Palácio
Ninguém pode ignorar que estamos a ser invadidos por uma massa fria de “veículos” que condiciona a liberdade de acção dos povos do Sul da Europa e que é formada na Europa do Norte, em particular na Alemanha. Alemanha que, depois de ter reconcentrado em si a riqueza perdida com o esforço de guerra através, dos fundos alheios disponibilizados pelo Plano Marshall, dos vários perdões da sua dívida soberana, das dívidas que não pagou decorrentes dos saques feitos durante a II Guerra, e finalmente da recente transferência de poder e riqueza económicos resultante da implementação do Euro, não se contenta com o seu bem estar, mas quer satisfazer-se também com o sofrimento de muitos milhões de Europeus. Para Portugal, tão grave como o condicionamento económico imposto pelo Norte da Europa, é até a sugestão desses constrangimentos quererem englobar também o pensamento através dos seus verdadeiros “representantes” no seio do Governo Português. Apesar de tudo isto, muitos dos nossos Poderes Locais, resistem e resgatam muitas populações de dificuldades dramáticas, e ao mesmo tempo prosseguem no fortalecimento das potencialidades do País e dos Portugueses contrariando a vertigem neoliberal suportada pela aliança no governo entre os liberais e os jesuítas, que mascaram a realidade da incultura vigente, pois ao mesmo tempo que liquidam por exemplo a Fundação de Paula Rego, um Pintora de cotação Mundial e uma notável desenhadora, tentam-se promover apanhando à pressa um comboio que transpôs de Versailles para o Palácio da Ajuda um amontoado de “coisas” de duvidosa qualidade artística, cuja autoria criativa é atribuída a uma "organizadora de eventos" que não só não sabe sequer fazer um desenho, como a “obra” exposta resulta de produções por equipas de qualificados artífices, e até do aproveitamento de macro-objectos criados pelo notável Bordalo Pinheiro. Mas, para nosso bem, ao mesmo tempo que um Palácio Nacional situado na Capital do Reino acolhe, em minha livre opinião umas “palhaçadas”, com a única excepção no sapato feito com panelas, a Cidade de Lisboa respira Cultura, e inaugura mais um pequeno Museu de encantar, não só para os seus habitantes mas para os quem vêm conhecer a cidade e os seus bairros mais típicos.
Luz e sombras sobre o Atelier Museu Júlio Pomar
sábado, abril 27, 2013
sexta-feira, abril 26, 2013
quinta-feira, abril 25, 2013
25 de Abril, dia de Festa
Não sei se ainda há muita gente acreditando que aconteceu o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974.
Não sei se ainda vale a pena, hoje, lembrar o que aconteceu a seguir ao dia 25 de Abril de 1974, e desde esse dia até agora, ou de uma parte do até agora.
Não sei porque estou, aparentemente, com tantas dúvidas em prosseguir neste registo.
Não sei porque estou, convictamente, decidido a não deixar esta página de hoje no inverso do branco.
Mas, sei porque quero colorir este dia.
Mas, sei porque quero deixar aos meus netos e aos meus Amigos a recordação deste dia.
Mas, sei também que outros Europeus também festejam este dia desde 1945, como de Libertação do fascismo.
quarta-feira, abril 24, 2013
terça-feira, abril 23, 2013
Moínhos do Guadiana
Ontem, numa fugaz espreitadela ao Guadiana, encontrei passados dez dias, uma imagem didícil de compreender se comparada com as do passado dia 12, aqui então publicadas. Ontem, dia da Terra, que não teria vida sem água, a visão de um rio agora "vazio", provoca-me a angústia do "desperdício" dos biliões de litros de água que não couberam em nenhuma albufeira e foram parar pura e simplesmente ao mar, sem que as terras aráveis e os animais que vivem nos pastos circundantes dela venham a aproveitar nos períodos tórridos do próximo Verão.
Resta-nos agora, a beleza do conjunto monumental dos "Três Moínhos de Mértola" e do seu açude transversal ao Rio.
segunda-feira, abril 22, 2013
A intimidade com as objectivas
Le Jardin botanique, qui propose également un lac plein de canards,
et le printemps dans les dunes attend l'arrivée de mes amours.
Quem não pode esperar para respirar, são os milhares de organismos vivos que habitam nas areias alagadiças das margens da Ria Formosa e transformam as margens proximais num passador XXXL
domingo, abril 21, 2013
sábado, abril 20, 2013
Eco dos criadores de Belos sabores
Preparar uma boa sopa de Cogumelos silvestres
Como tudo aconteceu. Há vários anos que, ou “por causa” da seca, ou porque não pudemos passar no sítio certo à hora certa, que não conseguimos adquirir os cogumelos silvestres profusamente abundantes na raia do Baixo Alentejo e da Andaluzia, e que são recolhidos nos campos por apanhadores com larga experiência, vendidos nas Aldeias ou nos Pueblos, e que numa curta época também fazem parte das ementas de alguns restaurantes, por exemplo em Moura, Pias e Serpa, apresentados com feijão branco enchidos e entrecosto. Eis senão quando, inesperadamente encontrámos à venda cogumelos “de Paymogo”, cogumelos silvestres comprados “em bruto”, e daí iniciámos os passos para matar saudades de uma boa sopa, que a seguir descrevo como fazer. Não divulgo onde os comprei por causa dos “contabilistas” de Bruxelas que vigiam o IVA, mas também porque a decisão de comprar e depois comer estes frutos é muito pessoal, pelo risco teórico que envolve a decisão em acreditar que os mesmos não são venenosos, o que faz por exemplo com que os meus filhos apenas os tenham podido provar na idade adulta e agora o mesmo se passará com os meus netos. De qualquer forma, embora nunca me tenha atrevido a participar na sua apanha, ajudei a arranjar muitas dezenas de quilos, o que me confere alguma validação sobreposta à dos apanhadores experimentados, e o seu aspecto final depois de despojados do envólocro terroso que os envolve é o de um vulgar champignon de chapéu fechado, embora alguns que despontaram do solo mais cedo na época, se apresentem com o mesmo aberto mas com a Corola branca depois de retirada uma fina película manchada da terra vermelha. Em contacto com o lume, os cogumelos largam a água que conservam no seu interior, e que contribuindo para o caldo, homogeniza a sua segurança alimentar, isto é, como se congela o pré-cozinhado que sobra da primeira gulodice, "sobrevivendo" a esta, as seguintes têm a garantia da digestão com sucesso. Tempos vão longe, em que a minha Sogra os provava no dia em que os preparava e só os deixava comer no dia seguinte!
Retira-se a parte do envólucro/película ao qual vem agarrada sempre alguma terra, depois lavam-se muito bem e cortam-se em pedaços, embora se a quantidade for suficiente, os chapéus mais fechados possam ser levados ao forno cobertos com água e um pouco de sal para servirem de entrada acompanhados de vinho tinto!...Embora trate aqui apenas da “nossa” sopa, são óptimos também com ovos ou num guizado de borrego, para além da já citada versão comercial servida em restaurantes do Alentejo.
Um exemplar antes de ser arranjado
O exemplar anterior pronto para ser lavado
Terra, e película envolvente para um lado, cogumelos para o outro
Para a sopa, por ordem, azeite, cebola verde, alho, cogumelos, água, nabo em cubos, coentros, colorau e feijão em conserva.
Não apresento a imagem da sopa por pudôr e amizade!... e alerto para que não são alucinogénicos!
sexta-feira, abril 19, 2013
quinta-feira, abril 18, 2013
quarta-feira, abril 17, 2013
terça-feira, abril 16, 2013
segunda-feira, abril 15, 2013
domingo, abril 14, 2013
A intimidade com as objectivas
Para além de se tratar de um exemplo acabado da narrativa pateta do vivermos “acima das nossas possibilidades”, ao longo das estradas nacionais e municipais do Concelho de Mértola, encontramos junto das paragens dos transportes públicos abrigos, maiores ou menores em função da dimensão do agregado populacional que as mesmas servem, de estilo rectilíneo, com a predominância do azul sobre a soma de todas as côres, a escolha mais presente na decoração das habitações do Concelho, agora mais reluzentes pelas temperaturas da Primavera que desponta e faz desabrochar os campos.
sábado, abril 13, 2013
Património
A porta do nº4, que nos orienta para o 4A, num beco sem saída, marginado com a parede lateral da mesma habitação, onde sobressai uma janela em estado de negação, encimada por uma poderosa chaminé, em que os ventiladouros laterais estão protegidos por telhas, e onde finalmente a tal porta secundária não passa do que um excelente exemplo de Património conservado, com os pilares de suporte das ombreias em pedra e o arco em ladrilhos.
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