A intimidade com as objectivas

Imagens de rua

Alguns detalhes exteriores da Igreja ou Capela de Santo Amaro – Beja, de porta sempre fechada; só a imaginação permite “apreciar” o seu interior!

 

 

 

 

 

A intimidade com as objectivas

A intimidade com as objectivas

Nas terras onde a água é raínha, conservam-se religiosamente activos os seus contentores, de todas as épocas. 

 

 

 

 

 

A intimidade com as objectivas

Composição de muitos focos e de falsos espelhos. 

A intimidade com as objectivas

Jardin Botanique

 

A intimidade com as objectivas

Jardin Botanique

 

A intimidade com as objectivas

Procurar a identidade de cada burgo através da desmontagem das etapas da sua evolução, num detalhe multicolor. 

 

 

 

Imagens de rua

A neve, soube encontrar o mais subtil dos esconderijos a fim de se manter longe da sublimação.

 

 

Nas voltas em que a vida nos envolve, as rotinas, inimigas do bem estar, quebram-se quando ela deixa, e os artifícios dos êxtases acordados conduzem à revisitação de velhos argumentos, embora já não repetíveis com o acumular do peso dos anos. Algumas paisagens históricas, continuam a teimar em não se fechar definitivamente aos imediatismos das paixões pela salvaguarda dos rastos dispersos pelas superfícies ainda aradas, e conjugando a vontade com a escolha do percurso de uma nova viagem obrigatória, os olhares reencontraram os barros cinzentos que envolvem fragmentos de várias ocupações milenares, e a imagem do resultado pode apresentar-se composta sobre uma incompleta mó dormente.
De cima para baixo, extremidades de três placas com furo/s e de vários crescentes, que se julga terem tido a função de pesos nos teares podendo as placas terem sido percursoras do crescentes, cinco fragmentos decorados de cerâmica campaniforme, dois frgamentos de utensílios em anfibolite uma enxó e um machadinho, dois bordos de cerâmica com pegas mamilares, um fragmento de taça carenada com furo para suspensão, e um fragmento em barro de uma presumida representação antropomófica (focinho?). 

 

Duas imagens de evidências individuais “in sítu”.

    

 

A intimidade com as objectivas

Património Neo-linear

 

A intimidade com as objectivas

Património Quadrangular

 

A intimidade com as objectivas

O romantismo dos ambientes, não se esconde, expôe-se através das ferrugens, de tábuas emmalhadas, e tintas estaladiças.

 

 

Dias de, Primaveras

Ouvi dizer, que no dia de hoje, começo da Primavera no hemisfério Norte. se festejam por junto o dia Mundial da Árvore e o dia da Poesia.

 

Pois bem, aqui ficam imagens de encontros de hoje com visitantes da Primavera, palmilhando a ciclovia ainda lamacenta, ao encontro das árvores solitárias no meio dos campos já floridos, e das paisagens rurais que a Cidade não chegou a invadir graças à permeabilidade dos terrenos habitados pela água salgada que produz tempero para a comida e destempero para o gelo.

No meio da poesia das paisagens genuínamente bucólicas, lembremos Voltaire, o qual,

inspirado em Lord Byron, 

“Limitado pela sua natureza, infinito nos seus desejos,
o homem é um deus caído que se lembra dos céus”

escrevia, - “seus destinos são de um homem e teus desejos são de um deus!”

Ambos, bebendo o Verso do livro Metamorphoses de Ovidius, “Teu destino é mortal, mas não é mortal o que desejas”.

 

21 de Março

Primaveras

 

 

A ONU, como sede simbólica dos direitos dos cidadãos do Mundo, exerce o seu magnetismo sobre alguns dos mais jovens, que vindos de todos os Países se encontram à sua porta Europeia registando em comunhão esses encontros com prazer, e esperança na chegada da Primavera a todos os pontos negros de cada hemisfério. 

 

 

 

 

 

 

Felicidade

O Dia Internacional da Felicidade é comemorado pela primeira vez esta quarta-feira, em todo o mundo. A data de 20 de Março, estabelecida em 2012 pela ONU, pretende reconhecer a felicidade e o bem-estar como objetivos universais para a vida da humanidade.O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, espera que neste dia seja "reforçado o compromisso para com o desenvolvimento inclusivo e sustentável do ser humano" e que sejam "renovadas as nossas garantias para ajudar os outros"."Quando contribuímos para um bem comum, nós próprios enriquecemos. A compaixão promove a felicidade e vai ajudar-nos a construir o futuro que desejamos", acrescentou o responsável, no site oficial da organização, numa mensagem dedicada a este dia.Numa conferência realizada pela ONU, Ban Ki-moon defendeu que o mundo "necessita de um novo paradigma económico que reconheça a igualdade dos três pilares do desenvolvimento sustentável". O secretário-geral afirmou que as componentes social, económica e ambiental "são indivisíveis".

Num Mundo em que os conflitos entre humanos, qualquer que seja a sua dimensão, estão cada vez mais presentes no dia a dia, a ideia mirífica de eleger a felicidade como um valôr universal em si mesmo não passará de mais uma das utopias que alimentam os Homens de boa vontade.
Não estou certo sobre a idade mais acertada para discorrer àcerca da felicidade, mas, se por receio, adiar-mos a conjugação das ideias e as confissões sobre os estímulos que avaliam a nossa satisfação, chegaremos por ventura ao momemto em que uma qualquer “infelicidade” nos impeça de balancear nas memórias com rigôr académico os valores dos momentos de maior e de menor felicidade, sabendo-se que os registos da infelicidade não contam neste apuramento pois são sempre inevitáveis ao longo do processo de avaliação do comportamento da vida. Ter nascido e vivido num País pequeno, então com uma razoável distribuição das pessoas pelo território, e um atraso estrutural indesmentível, foi uma vantagem para conquistar um espaço de afirmação e aprendizagem capaz de rasgar um caminho com muitos degraus, que não sabia se me conduziria ou não à “felicidade”, mas que era decisivo para a minha sobrevivência.
É irreal, esperar que o desejar de votos de felicidade à maioria dos cidadãos que vivem neste “afastado” canto da Europa se concretize, embora esse desejo esteja presente na minha mais profunda consciência, mas não é justo para com quem me ajudou a viver, não confessar que fui e sou feliz, e teimarei em continuar a sê-lo, até porque simbólicamente este dia foi antecedido pelo Dia do Pai, e vai ser seguido pelo começo da Primavera.
As imagens que se seguem, fi-las hoje pela manhã, numa tentativa de encontrar algo que pudesse representar ou despertar a felicidade, e dizem respeito ao interior e ao exterior de um abrigo de bombagem de água, de e para o mar, componente essencial dos processos de alimentação e drenagem das salinas. 

 

 

Imagens de rua

 

 

As ofertas culturais, mesmo nos Países em “Crise”, são impossíveis de serem todas “aceites”, não apenas por causa do constrangimento dos minutos serem tão curtos. A “Crise” que tem muitas roupagens para cada actor principal escolher como se disfarça, deve funcionar como um desafio àqueles que a querem derrotar, para uma luta férrea contra os fautores da crise e pela teimosia em manter estendidos nos palcos da vida real os cenários onde o Homem se deve continuar a realizar. Como estamos nos tempos em que a internet destapa todos os invólucros que a mão não consegue agarrar, posso assim partilhar o endereço http://www.mauriziogalimberti.it/ , que afinal me facultou encontrar o tempo dentro do tempo para conhecer as criações deste fotógrafo Italiano, cujo estilo próprio poderá agradar ou não, mas cujo convite mural apelava por uma ”web-visita” e uma observação atenta, com uma oferta muito maior do que aquela que a mostra anunciada no cartaz podia ter proporcionado.

 

19 de Março

Nas Europas dos séculos dezanove e vinte, o poeta Alemão Wilhelm Busch, podia dizer - Não é difícil tornar-se pai; ser um pai, isso sim é difícil.
Não sou eu que posso ajuizar de como sou visto como Pai, nem quero experimentar esse exercício, especialmente agora que o mais importante é ser um Avô, mas nenhuma destas palavras faria sentido sem a cumplicidade decisiva de uma Mãe.

A intimidade com as objectivas

Jardin Botanique

 

A intimidade com as objectivas

Imagens de rua

Um olhar sobre o Mundo dos relógios.

Riscos

A intimidade com as objectivas

Imagens de rua

Mal chegado, com o dicionário ainda desajeitado, perante uma montra especialmente sugestiva, apontando para as três bocarras com ar feroz, interroguei o dono do restaurante que à porta procurava aliciar os passeantes da rua estreita
-  “como chiamare questo pesce?”, e a resposta veio rápida:
- “Como, prima e dopo Milano”!
- “como"?

Perante a minha cara de espanto, pois ainda não tinha tirado o como da ponta da língua e substituí-lo por comé, o sujeito lá me disse para não levar a mal pois era um dito muito utilizado para estimular alguns dos estrangeiros que confundem o como com comé, a não o repetirem.
Enfim, o nome do rascaço em Italiano é scorfano.

Para quem não sabe, o rascaço estava muito bem enquadrado naquela montra, pois é um "peixe da pedra" e portanto "de lasca", que se alimenta apenas de marisco. Numa olhadela passageira por uma banca perto do mercado de Rialto fiquei a saber que o preço do quilo estava por aquelas bandas a 26,80 €.
No "meu" mercado, apenas aparecem de vez em quando exemplares pequenos, e como acontece com o restante pescado, não há por cá cêntimos!..., basta a quantidade de euro, no caso entre 5 e 6€ o Kilo, e quando deixo o saco com dois ou três peixes já arranjados pelo ajudante da dona da banca em cima do lava louças até à hora do almoço, e se retiram para o tacho o cheiro libertado do saco não é a "peixe" mas a marisco. Os exemplares pequenos são apanhados pela pesca artesanal, e têm pouco "valor comercial", talvez porque como a cabeça representa quase um terço do animal, o que sobra para comer é relativamente pouco, mas, ainda bem que a procura continua assim!..., e a "lei" que regula o preço da oferta, também.

 

A intimidade com as objectivas

Jardin Botanique

 

 

 

 

 

 

Imagens de rua

Estar atento aos olhares indirectos sobre tudo o que nos rodeia.

 

A intimidade com as objectivas

Jardin Botanique

 

 

A intimidade com as objectivas

Imagens de rua

La Poste

Distorção emocional

A intimidade com as objectivas

Imagens de rua - Les affiches