Um espaço de transpiração, comunicação e partilha de sensações na apropriação de planos do Planeta que nos acolhe. Como objectivo principal, o perfeccionismo, para deixar àqueles de quem gosto uma ideia prática da responsabilidade em olharmos à nossa volta e não deixarmos passar despercebidas a luz e as sombras de cada instante. Mas também, dar conta de fragrâncias e sabores que me toquem, dar nota de outros estímulos aos meus sentidos e, dar eco dos criadores do Belo.
E
quarta-feira, outubro 31, 2012
terça-feira, outubro 30, 2012
A intimidade com as objectivas
Na volta do encontro com o Moínho dos Canais, já sem a ansiedade desse novo conhecimento do Rio, era obrigatório parar na Corte Pequena, um aglomerado de pouco mais do que uma dezena de casas, para avaliar os equilíbrios estéticos entre as habitações em “estado puro” e os novos rebocos, e apreciar o destaque da presença viva dos fornos típicos do Concelho de Mértola.
segunda-feira, outubro 29, 2012
domingo, outubro 28, 2012
A intimidade com as objectivas
Não foi por acaso que o Moínho dos Canais foi aqui construído, poi o recorte da margem esquerda do Rio é menos escarpado, formando-se uma pequena enseada, e com o caudal ainda reduzido, "entra-se" pelos planos formados por milhares de seixos rolados. Pude observar de perto peixes a saltar, e percebi porque razão ali está ancorado um barco de pesca e julgo que as duas distantes "boias" azuis marcavam as extremidades de uma rede de pesca.
sábado, outubro 27, 2012
sexta-feira, outubro 26, 2012
A intimidade com as objectivas
Guadiana, Moínho dos Canais.
O acesso pela margem esquerda, deixa-nos opostos ao Moínho, e portanto o objectivo de o visitar só pode ser alcançado através do margem direita, mas neste troço do Rio a possibilidade de percorrer a margem numa cota mais baixa e por algumas centenas de metros é possível, e também parece oferecer excelentes pesqueiros.
quinta-feira, outubro 25, 2012
quarta-feira, outubro 24, 2012
A intimidade com as objectivas
A caminho do Moínho dos Canais, algumas centenas de metros depois de atravessar a Corte Pequena, por entre a paisagem característica do Parque Natural do Guadiana, divisa-se ao longe um trecho do Rio, num percurso em que as suas margens são particularmente escarpadas conferindo-lhe um amigável ambiente selvagem. Entre parar, e iniciar uma aventura de percurso a pé até ao Rio desconhecido, ou continuar de carro, decidi-me por um mais rápido encontro e uma primeira abordagem mais convencional, e as imagens da natureza provocadora dos instintos, irão chegando até aqui, dia a dia.
terça-feira, outubro 23, 2012
segunda-feira, outubro 22, 2012
domingo, outubro 21, 2012
sábado, outubro 20, 2012
A intimidade com as objectivas
Um estímulo na imprensa especializada, conduziu-me, há distância de quase uma dezena de meses, à elaboração de um projecto de viagem para um encontro com a história do Homem Moderno, mas várias contigências não me permitiram concretizá-lo, sem desistência considero-o adiado, e por enquanto há que em cada manhã continuar a manter a determinação em definir as actividades indispensáveis ao bem estar dos que nos são próximos, e ontem coube-me poder procurar um recanto onde se “guardam” os restos do “melhor” caneiro dos moinhos do baixo Guadiana. Assim, as próximas imagens dessa incursão, serão de uma actualidade secular num ambiente rasgado há milhões de anos, e também dos encontros com os caminhos para lá chegar, mas, embora tangente ainda não é o regresso formal da Lente aos campos do Alentejo profundo à roda de Mértola.
sexta-feira, outubro 19, 2012
quinta-feira, outubro 18, 2012
A intimidade com as objectivas
As correntes quentes do mediterrâneo, levam águas orientais e muitos barcos a subirem pelo Guadiana, até Mértola, lado a lado com os sáveis que vão desovar tão a montante quanto conseguem. Os barcos, afinal, mesmo os mais simples usados na pesca artesanal, podem fazer emergir comparações, de estilos, de cores, de resultados práticos, de maior ou menor humildade, mas são sempre, por toda a parte, uma fonte de atracção para a apreciação de um rectângulo onde se desenha com a linguagem universal.
quarta-feira, outubro 17, 2012
terça-feira, outubro 16, 2012
A intimidade com as objectivas
Da nossa memória colectiva, fazem parte as tabuletas - ATENÇÃO AOS COMBOIOS - PARE ESCUTE E OLHE!
Perdida no meio da margem direita do Guadiana, esta velha tabuleta, um misto de ferro e de betão, provoca um desafio à compreensão da sua utilidade, no acesso que conduzia ao chamado Moínho do Fagundes, através de um caminho muito pedregoso que deve ter agredído muitas roda de madeira, muitos aros de ferro, muitos eixos, muitas ferraduras, muitas botas cardadas, mas acredito que protegeu o atravessamento seguro de milhares de quilos de farinha por entre a passagem de meia dúzia de comboios por dia, na linha que ligou Beja a Moura.
segunda-feira, outubro 15, 2012
domingo, outubro 14, 2012
A intimidade com as objectivas
Cada vez é menos provável fazer-se diferente. Desde o seu invento, fizeram-se muitos milhares de milhões de aparelhos fotográficos e disparos progredindo para o infinito. Embora mutável, a natureza está cada vez menos desconhecida e mais acessível, as imagens estão cada vez mais universais, resta-nos balançar e ensaiar a tradução escrita do melhor dos estímulos luminosos que instante a instante nos afrontam.
sábado, outubro 13, 2012
sexta-feira, outubro 12, 2012
Dia 12 de Outubro dia de Festa
Ainda, O Tempo!
Em que livro,
se ensina a medir,
e a enganar a falta de tempo,
e também,
onde estão as fórmulas que determinam,
o tempo que temos para cumprir o nosso tempo?
Dizem, que no Livro do Fim dos Tempos!
Pois, talvez,
mas se o encontrarmos,
onde se aprende a ler esse livro,
que é também guardião do relógio de luz,
que mede o tempo restante até ao fim do Tempo?
Lisboa, Fevereiro de 2011
Hoje é mesmo o dia da festa de uma Mulher e de Homem, que souberam ler nas pirâmides do passado os caminhos para a felicidade,
porque, todas as flores de todos os amanhãs estão nas sementes de hoje.
As sementes de hoje, nasceram das sementes dos anos 60, que germinaram namorando em trinta e três e quarenta e cinco rotações de emoções.
Há capítulos da história das nossas vidas que não se conseguem contar apenas com imagens; muitas daquelas que envolvem e respeitam ao dobrar das esquinas da nossa pirâmide, que foi crescendo a pouco e pouco e hoje já tem três sólidos patamares, não ficaram traduzidas em formato binário, e a sua conversão não é qualitativamente acessível. Como escreve Scott Peck, em The Road Less Travelled, “o verdadeiro amor é um acto de vontade, que muitas vezes transcende sentimentos efémeros de amor ou de catexia, e é correcto dizer: o Amor, faz-se com amor".
Mas, ainda existem e conseguimos publicar algumas imagens de muitos dos caminhos que percorremos juntos, descobrindo os cumes do Nosso Mundo.
Os velhinhos panoramas irrepetíveis do “Povoado da Serra da Preguiça” em 1984, ou no tempo muito mais próximo as paredes da "Capital do Império" num outro dia de festa como este.
Neste dia, da festa maior dos cumes da nossa actual pirâmide, é justo pensarmos a dois, e citar Marcus Aurelius – “Se há deuses e eles são justos, então eles não se importam o quão devoto você foi, mas vão recebê-lo com base nas virtudes que praticou. Se há deuses, mas injustos, então você não deve querer adorá-los. Se não há deuses, então um dia você vai ter que partir, mas tendo vivido uma vida nobre, vai viver na memória dos seus entes queridos”.
E, por fim, para todos os outros troncos da pirâmide, sublimar o nosso melhor conselho através de um velho provérbio Indiano; ou melhor, apontar um caminho
- O Amor, não se constroi com atitudes extraordinárias ou heróicas, mas fazendo coisas vulgares com ternura.
- O Amor, não se constroi com atitudes extraordinárias ou heróicas, mas fazendo coisas vulgares com ternura.
quinta-feira, outubro 11, 2012
A intimidade com as objectivas
Com o aparecimento dos parques eólicos, tem-se desenvolvido um debate àcerca dos direitos à fruição da paisagem mais recente, ou dizendo de outra forma, àquela que a geração contestatária conheceu. A dimensão das ventoínhas gigantes estão na base das críticas por vezes exacerbadas, a par da constactação de que são nominalmente muito elevados os custos da energia dita renovável e por vezes até chamada de limpa.
Mas, afinal as paisagens não estarão de há muito estragadas pelas redes de distribuição electrica, e que a geração do candeeiro de petróleo aceitou em nome do “progresso”, sem reclamações “ambientais”, a chegada dos transportadores da electricidade, do telefone e da televisão?
Mas, afinal as paisagens não estarão de há muito estragadas pelas redes de distribuição electrica, e que a geração do candeeiro de petróleo aceitou em nome do “progresso”, sem reclamações “ambientais”, a chegada dos transportadores da electricidade, do telefone e da televisão?
Veja-se este espaço do Guadiana onde o parque eólico Espanhol, espreita por cima da margem um conjunto oposto de cabos das redes de distribuição Portuguesas que é um bom exemplo, de onde eu não tinha uma “janela” para que belos enquadramentos da margem do Rio não registasse sempre um conglomerado de cabos.
É claro que sempre se podem mais tarde “recortar” as imagens, mas teria sido sempre um resultado melhor se tivesse sido a objectiva a escolher no local o melhor plano, em contraluz, de uma manhã de outono nos ricos campos de aluvião da margem direita.
É claro que sempre se podem mais tarde “recortar” as imagens, mas teria sido sempre um resultado melhor se tivesse sido a objectiva a escolher no local o melhor plano, em contraluz, de uma manhã de outono nos ricos campos de aluvião da margem direita.
quarta-feira, outubro 10, 2012
terça-feira, outubro 09, 2012
segunda-feira, outubro 08, 2012
domingo, outubro 07, 2012
sábado, outubro 06, 2012
sexta-feira, outubro 05, 2012
quinta-feira, outubro 04, 2012
quarta-feira, outubro 03, 2012
terça-feira, outubro 02, 2012
segunda-feira, outubro 01, 2012
A intimidade com as objectivas
Há muita gente que ainda vai mandando, e desmerece ter nascido neste País. O economicismo primário, até piroso, que se foi progressivamente apropriando de quase todos os recursos colectivos, destruiu de forma mesmo irreversível o direito à fruição de grandes espaços de direito público. Quem vá “percorrendo” as minhas imagens das margens do Guadiana, reconhecerá a beleza imensa de uma parte do País que podia muito bem ser ainda percorrida calmamente de comboio e isso não voltará a ser possível pois a linha sobranceira ao vale que se recortou na formação do rio milénios atrás está em decomposição, e o enorme potencial para um aproveitamento turístico multifacetado desapareceu. Mas, os caminhos que ainda nos podem conduzir a pé até às margens do rio, oferecem em contrapartida outras visões dos contrastes da terra dourada do Alentejo, e isso também vale a pena descobrir, de olhos bem abertos com uma mochila bem preparada para umas horas de calmas passeatas, se, como eu costumo dizer, soubermos ter vontade de ir até lá. Apenas conheço cada margem do rio entre a ponte de Serpa e o Moínho dos Bugalhos, vista do lado oposto e garanto que todos aqueles quilómetros têm tudo menos monotonia ou paisagens repetitivas, como acontece por exemplo nos passeios de barco entre Alcoutim e Vila Real de Santo António, e a prespectivas que já absorvi do meio do rio em cima de um açude, reclamariam por passeios de barco a partir de “Serpa”, muito mais emocionantes que os tão procurados ambientes da Ria Formosa no Algarve. Assim houvesse iniciativa para tal.
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