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quinta-feira, junho 30, 2011

A intimidade com as objectivas


Inebriadas pelo calôr do cada vez mais potente aquecimento global, estas sementes talvez trangénicas, vão daqui a alguns meses embeber e dorar as chips que temperam os tabuleiros do fast food que destrutura a saúde de uma civilização.

RIA FORMOSA


Sem lamúrios sonoros, o vento norte, ondula a beira da ria com carinho e beija a quilha, imóvel na rampa meia seca, por momentos inclinada e dasabituada de soprar o oceano que a pouco e pouco lhe sorveu a alvidez do casco.

terça-feira, junho 28, 2011

A intimidade com as objectivas


Não sei se a fotografia nim, mas as oliveiras alimentam, sim!

Grupo de Forcados Amadores de Santarém


O melhor Grupo de Forcados de Portugal nos anos 50/60, numa imagem de 1957.

segunda-feira, junho 27, 2011

A intimidade com as objectivas


As notas soltas da flauta de Rão Kiao, na magia de um encontro exótico com as pinturas da beira do mar.

domingo, junho 26, 2011

Desconstruções



A carocha de corpo alongado, dobra calmamente a esquina da solipa abandonada aos rigores da especulativa apropriação privada dos caminhos da ferrovia.

sábado, junho 25, 2011

Agora é tempo de,

esperar que as minhas netas e netos venham passar alguns dias de férias com os Avós, e até lá, temos pela primeira vez a companhia de um casal de melros, que fizeram um ninho magnífico mesmo por cima das nossas cabeças, e que já está cumprindo a sua função, e estes pássaros a quem tanto gosto de assobiar e sonhar ser capaz de comunicar, passam o dia num vai vem cuidando do crescimento da cria.

Dia da Cidade, Dia de S.João



Na noite do dia de S.João, na Porta de Armas do Quartel de Tavira, a Mulher que estava de Sargento de Dia, sorriu a todos os que livremente invadiram a parada para assistir à intrusão de eloquentes símbolos de Paz – as flautas de Rão Kiao.


Com compassos de ritmos Norte Africanos, as flautas libertaram sons luminosos,


e o sopro do calor do Verão, desenhou arabescos no ecran negro da noite.



sexta-feira, junho 24, 2011

RIA FORMOSA



A Ria Formosa, com as suas águas meladas, protege e alimenta os cardumes que um dia se escaparão até ao mar, e na luta pela libertação dos pequenos baixios onde a baixa mar os aprisiona, alguns destes peixinhos farão as delícias de algumas garças, gaivotas e das tenazes dos caranguejos.

Portugal como vai

Portugal, inicia agora o período talvez mais difícil da sua história após o 25 de Abril. Pela minha parte, sinto que estou livre para dizer que não acredito na honestidade política dos dois Poderes que vão conduzir os próximos negócios do Estado, e como não sou devedor perante os meus concidadãos sequer de qualquer micro-gota dos vários défices que condicionam a vida de todos, tenho o dever e o direito de exprimir as minhas razões. Da minha pensão de reforma está a ser retirado mensalmente o montante da prestação de um leasing que fiz para trocar de carro, carro este importado, pois Salazar, ao contrário de Franco, com medo do perigo do progresso nunca se atreveu a proferir a frase – “ se querem ter automóveis devem construir uma fábrica”! A minha aquisição automóvel, é um crédito com garantia real, pois o carro valerá sempre muito mais do que o capital em dívida e quando chegar aos 36 meses estará seguramente liquidado. Se a esmagadora maioria da dívida externa do País, que está alocada ao financiamento das Empresas e das Famílias tivesse vindo sempre a ser liquidada nos prazos estabelecidos e ambos estes sectores não consumissem muitíssimo acima das suas necessidades, Portugal não estaria na situação financeira em que está, isto é, se não existissem consumos supérfulos mas custos controlados e realismo económico, os Fundos Europeus teriam permitido consolidar crescentemente o PIB. Mas não foi assim desde que Portugal aderiu à União Europeia, e ninguém melhor do que o actual PR sabe disso, e até tem a maior quota de responsabilidades, primeiro na forma como os sectores vitais para o País não se desenvolveram ou foram definhados e como uma fatia brutal desses fundos foi desviada de forma fraudulenta, perante a inactividade do sistema e aparelho judiciais, e recentemente porque por calculismo político foi adiando a resolução da crise que Portugal viveu com um Governo minoritário incapaz de congregar o realismo socio-económico à volta de uma mobilização geral que transportasse todas as Empresas e as Famílias para o realismo dos nossos níveis de riqueza/pobreza. Nos últimos tempos, os Órgãos de intoxicação social, deixaram de divulgar as estatísticas das dívidas ao Estado e às Empresas, que vão ao mesmo tempo sendo progressivamente apagadas do quadro preto pela “inoperância judicial”. Quanto representará o montante subtraído à economia nos últimos 15 anos, que ficou em contas numeradas espalhadas pelos off shores? E porque prescreveram as acções judiciais intrepostas contra esse devedores? O problema maior do País é a impunidade de que beneficiam milhares de devedores protegidos pela “inacção” dos Sindicatos dos Magistrados, dos Juizes, dos Investigadores e dos Oficiais de Justiça que verdadeiramente atrofiam a produtividade do aparelho judicial, caso contrário nenhum pseudo Banqueiro se teria atrevido a intentar uma fraude gigantesca como as do BPP e BPN, e seriam residuais as acções criminosas dos especialistas em falências fraudulentas. Chegados a este ponto, é vital que apareçam micro-economistas e sociólogos que avaliem e ponderem as soluções que são necessárias desenvolver na base dos tecidos produtor e consumidor para inverter o nível do PIB do País. A globalização, foi por muitos abençoada porque presumidamente evitaria um conflito armado mundial, entre o Ocidente e o Oriente, leia-se China, já que estará a dar emprego a milhões de ex-desocupados ou ex-camponeses que fácilmente poderiam constituir um enorme exército que paulatinamente ocuparia os territórios limítrofes, provocando um expansionismo alarmante e exigindo uma intervenção internacional para a tentar suster. Este potencial exército, tranformou-se numa máquina humana produtora de produtos de baixa qualidade a baixo custo destinados à Europa e aos Países emergentes, e gerou em contrapartida na EU milhões de desocupados, desempregados e dependentes de terceiros, enquanto as dívidas soberanas vão sendo compradas pelos petrodólares e pelo excedente comercial do Oriente, colonizando económicamente a Europa, já profundamente dependente dos detentores de petróleo e de gaz natural. Das duas uma, ou renegamos a nossa herança cultural e a Democracia tal como a viemos a conhecer, aceitando que sejam petrodólares, o yene, e todos os detentores das matérias primas de que ficámos dependentes, a determinar o rumo da nossa autonomia, ou fazemos frente a este modelo desastroso, estabelecendo um novo paradigma de consumo que previlegie a procura interna da maioria de todos os meios de consumo básicos, e aprofundando as alternativas ao modelo energético vigente.
Acabamos de conhecer os dados que confirmam a entrada em recessão da economia portuguesa, com dois trimestres consecutivos a apresentar registos negativos da variação do PIB em cadeia. “O valor, é uma décima percentual inferior ao que tinha sido avançado na primeira estimativa rápida do INE, no dia 13 de Maio, mas este recuo do produto interno bruto fica a dever-se, essencialmente, à queda pronunciada da procura interna, já a reflectir o quadro de crise em que os portugueses vivem. O contributo da procura interna para a formação do valor final foi, entre Janeiro e Março, de -3,4 por cento, sendo em parte compensada pelo aumento de 2,9 por cento na procura externa líquida- entre Outubro e Dezembro de 2010 tinha caído também 0,6 por cento face ao trimestre anterior.A procura interna tinha contribuido de uma forma marginal (0,1 por cento) para a formação do PIB no quarto trimestre de 2010, enquanto a procura externa líquida (exportações líquidas de importações) avançara já 0,9 por cento nesse mesmo período. A análise do INE mostra que o recuo da procura interna é, numa parte importante, consequência da descida acentuada do valor do investimento - 5,9 por cento no trimestre. Num quadro de grave crise das finanças públicas, o consumo público perdeu 4,3 por cento e o consumo privado, com o avanço do desemprego e as perspectivas negras para o futuro, teve um recuo de 2,1 por cento. O principal recuo na área do investimento deu-se na rubrica de máquinas e equipamentos (-12,1 por cento), seguido do equipamento de transporte (-11,3) e da construção (-4,1). Do lado da procura externa, o INE assinala um avanço das exportações de bens e serviços (8,5 por cento), um resultado que é 0,7 por cento superior ao observado no trimestre anterior, e um recuo das importações de 0,8 por cento, contra um crescimento de 3,8 por cento no último trimestre do ano passado. Os preços implíticos nas exportações aumentaram 6,3 por cento e nas importações cresceram 9,4 por cento, resultando num termo de troca desfavorável ao país de -2,8 por cento”.
Estes dados, confirmam as opiniões de vários economistas americanos e prémios Nobel, que arrasam a estratégia das medidas que a UE impôs à Grécia para pretensamente ajudar os Gregos, e que pretende estender a Portugal, embora muitas reformas já feitas em Portugal esperem ainda na Grécia por ser inculcadas na indecisão dos seus dirigentes, e portanto a ligeireza da analogia entre os dois Países que tem eco nos sectores conservadores dos órgãos de intoxicação social é um ataque objectivo à capacidade de recuperação do nosso País, mesmo descontando as falinhas mansas da Sra Christine Lagarde que anda em peregrinação à procura de apoios para que os conservadores neoliberais controlem ainda mais a economia Mundial através do FMI.
Quando no novo Parlamento, uma maioria de Deputados eleitos por apenas cerca de um terço dos Portugueses pretende alargar as receitas económicas do FMI, interrogo-me sobre quais serão as formas, e que gentes poderão fazer frente a essa caminhada para uma nova ditadura político/económica, enquanto se mantéem intocáveis poderosas corporações, em especial o campo judicial que vai dando cobertura ao enriquecimento continuado dos especuladores financeiros que actuam em todos os sectores de actividade geradores de lucros. Para ser mais explícito, no último leilão de dívida pública do País antes do novo Governo, os bilhetes de tesouro a 90 dias foram comprados pelos mais diversos “investidores” recebendo de juros cerca de 5%, ou seja, 20% ao ano! Passa pela cabeça de alguém que daqui a 3 meses Portugal não reembolse aquelas aplicações? Quem pode concordar, e aceitar de braços cruzados, que este lucro fácil e brutal, tenha algo a ver com auxílio à economia do País e ao seu desenvolvimento? Entretanto, os juros da dívida sobreana continuam a subir, contrariando as proclamações e promessas do novo Governo

quinta-feira, junho 23, 2011

Desconstruções



Ainda passei de comboio nos anos sessenta sobre esta solipa na margem esquerda do Guadiana junto a Quintos. Este prego em ferro, com um 6 e um 7, foi pregado na solipa de madeira para informar que no ano de 1967 a mesma foi colocada por baixo daqueles carris. Percorri a pé a linha hoje abandonada, a caminho de alguns moínhos da margem direita do Guadiana espreitando estes pregos, e encontrei-os de muitos anos; entre 1950 e 1983 com alguma “falhas” pelo meio. 

Património

Algures numa Aldeia Portuguesa, num canto de Cultura sem Ministério, a luz mergulha no reboco esponjado, em azulejos multi-séculos, pinturas murais e finíssimas talhas douradas!


terça-feira, junho 21, 2011

RIA FORMOSA

Fui hoje de catamarã até à chamada Praia da Terra Estreita. 

Não pude deixar de recordar o fascínio dos “cacilheiros” que nos anos 60 nos levavam da estação Fluvial de Belém até à Trafaria, onde aí se apanhava a camioneta que nos transportava até à Praia da Costa da Caparica. Mesmo ao meio dos cacilheiros, havia um espaço fechado mas com janelas à altura da cabeça que deitavam para a chamada casa das máquinas e que deixavam passar, o barulho dos motores de muitos cavalos que faziam com que a quilha do barco rasgasse as correntes do Tejo já meias contaminadas com o sal do mar Atlântico, também o odor do gasóleo queimado, e o som agudo da sineta e um disco metálico giratório que descodificava as ordens do mestre do navio vindas da ponte de comando até junto ao maquinista. Mas aquelas janelas também nos ajudavam a passar o tempo da travessia, e nos deixavam observar os reflexos de todo o motor, que parecia ser limpo todas as manhãs com solarina, lembrando brilhantes tachos de cobre depois de areados, e os movimentos ritmados de cada um dos pistons pareciam-se com saltinhos de martelos em cordas de pianos de cauda. 

Hoje, fui confortávelmente sentado na amurada, com uma boia ao alcance da mão, com a lua ainda visível, sem balanços de ondas, sem cheiros de motor, e embora a uma velocidade bem menor, mas podendo apreciar muitos dos horizontes que a ria tem para oferecer, quer da natureza quer da pesca na ria e nos seus bancos de lodo, onde se escondem caranguejos e ameijoas perante o olhar das gaivotas que vigiam a ria a partir das boias de sinalização e o movimento dos barcos de pesca.



Alentejo


Esta imagem, diz respeito à albufeira de uma barragem situada no Rio Chança ou Chanza, que faz fronteira entre Portugal e Espanha desde cerca de Vila Verde de Ficalho até ao Pomarão. É comum nomear-se a barragem como barragem do Pomarão embora a sua propriedade seja Espanhola. O caudal do Chança, que a barragem liberta desagua no Rio Guadiana junto à Aldeia do Pomarão, ponto a partir do qual é possível navegar até Vila Real de Santo António e passou a correr recentemente por baixo de uma ponte que liga as duas margens. É uma zona com uma paisagem muito própria e espectacular para quem aprecia o Alentejo profundo.

segunda-feira, junho 20, 2011

Portugal como vai

No telejornal de hoje, o comentador Miguel Sousa Tavares, insinuou que a derrota de Fernando Nobre para Presidente do Parlamento, de quem se afirmou amigo e admirador, se deveu a uma vitória da Opus Dei sobre a Maçonaria. Disso não sei nada, mas o PM de um Governo de coligação mostrou-se incapaz de liderar uma negociação para a tarefa mais simples que o Parlamento agora eleito terá pela frente. Mas, não deixa de ser estranho que a defesa dos interesses dos Portugueses, esteja dependente do poder de organizações secretas não sujeitas a escrutínio de qualquer espécie, mas mesmo assim com poder de representação num Parlamento onde os Políticos são habitualmente acusados de estarem ao serviço dos interesses económicos a que estão ligados profissionalmente.

Destapar o Estado do País com a mão da Arqueologia

Panorama para Noroeste do Castelo Velho de Alcoutim, fortificação Islâmica, ocupada até ao início do Sec. XII, e que controlava os movimentos comerciais numa significativa parte do Guadiana, ficando fronteiro a S.Lucar del Guadiana.




Fui convidado pelo Presidente da AAA - Algarve Archaelogical Association, para integrar um grupo de associados numa visita a vários sítios do Concelho de Alcoutim onde decorrem ou já se concluíram projectos de investigação arqueológica. Participaram 20 pessoas, 18 das quais Estrangeiros residentes no Algarve de várias nacionalidades. Fiz o percurso num carro acompanhado por dois Alemães, dois Holandeses e dois Franceses da Alsácea, e durante um dia vi-me confrontado com a visão que aqueles companheiros de viagem têm de Portugal, e fiquei chocado com a crueza de algumas reacções a começar logo pela revolta em proximamente pagarem portagens na Via do Infante, que segundo eles foi construída com Fundos Comunitários, pagos com os seus impostos!







Depois de durante alguns dos períodos das deslocações entre os sítios, e ainda ao almoço, ter escutado outras reacções de crítica ao sentimento de corrupção que grassa nos serviços públicos e não ter até compreendido alguns “Portugiesisch” desbafos em alemão, o passeio acabou com uma dupla cereja em cima do bolo. 
No fim da tarde, fomos visitar uma tholos, e a nossa cicerone de primeira água, a Arqueóloga responsável por todos os trabalhos desenvolvidos no Concelho, introduziu a visita com a explicação da forma como o monumento foi descoberto. Bem perto dali, tinha sido apresentado um projecto para plantação de um extenso pinhal, e a Câmara entendeu fazer anteceder a plantação de um levantamento de eventuais vestígios arqueológicos, pelo que a Arqueóloga entrevistou o dono do terreno acerca do eventual conhecimento que ele tivesse de vestígios que pudessem indiciar antigas ocupações humanas. Depois de uma longa conversa explicando o papel da arqueologia naquele processo de florestação e das vantagens coletivas do conhecimento que produz, o interluctor, um Homem simples do campo, disse-lhe que conhecia uma coisa que lhe ia interessar, mas que até nem ficava no seu terreno, e desabafou – “eu nunca tinha falado com uma arqueóloga, e sinceramente estava desconfiado, mas estou muito satisfeito pois o que me habituei foi a receber engenheiros do MA a exigirem-me dinheiro!”.




Ficavam assim confirmadas, de forma simples e expontânea, as acusações que fui escutando ao longo do dia sobre histórias e sentimentos que aqueles Estrangeiros exemplificaram sobre a podridão nos Tribunais e no aparelho de Estado do nosso País, e eu tinha ficado a conhecer com enorme detalhe um  invulgar Monumento Funerário de falsa cúpula, construído há cerca de três milénios mesmo ao meio da confluência de solos de xisto e de grauvaque sendo os esteios feitos desta pedra, a mais dura da região.

domingo, junho 19, 2011

A intimidade com as objectivas



Não sei como se produz um suporte para escrita a partir destes papiros, mas como também não posso perguntar isso aos Egípcios, contento-me com o prazer da monocromia verde destas plantas.

sábado, junho 18, 2011

A intimidade com as objectivas


Nas dobradiças do leme, faltam porcas e parafusos, mas tudo o resto que faz falta ainda está por lá, até mesmo o azul forte do mar.

sexta-feira, junho 17, 2011

Aconselhável ler, e oportuno!

Calendário Português – Agora é tempo de não saber o que escolher!

Ao almoço, cerejas!


Ao jantar pêssegos de roer!


Pelo meio, uma dádiva da natureza, aproveitando a maré baixa de hoje na Praia do Barril!

Eco dos criadores do Belo



Por esta altura do ano, 66 anos atrás!

Imagens de rua



Uma parede e um simples muro, pode ser um Poema colorido que flutua na nossa visão interior.

quinta-feira, junho 16, 2011

Portugal, como vai?

Durante as primeiras horas de hoje, a edição on line do Diário de Notícias, manteve no ar a notícia sobre um copianço colectivo em provas de avaliação no Centro de Estudos Judiciários. Ao fim da manhã, a notícia desapareceu; o poder das Magistraturas mais uma vez esconde factos relevantes para o exercício transparente da cidadania. Seria um bom sinal que o novo Governo que diz pretender aliviar o aparelho de Estado de órgãos parasitas, desse o seu primeiro pontapé no CEJ, pois o País não precisa de mais juízes, mas apenas que os que há trabalhem, cumpram bem a função, e sejam devidamente fiscalizados e punidos quando fôr o caso. Ter um CEJ, para dar tacho a um Corpo Docente de gente incapaz de ensinar e avaliar os valores da ética, não serve a UE.

RIA FORMOSA


O verde resistente, que contagia a àgua da ria, ainda retira da nossa frente muita da agressividade cromática do zarcão, usado como primário na preparação das superfícies que agasalham pescadores adivinhos dos anzois já mordidos.

quarta-feira, junho 15, 2011

Imagens de rua

As cores de Sevilha

terça-feira, junho 14, 2011

A intimidade com as objectivas



O cardume de jovens taínhas, espelha-se na quilha do barco imóvel pela amarra, marmoreando a superficie da amurada multicolor, até aí lisa e brilhante.

segunda-feira, junho 13, 2011

Imagens de rua

O construtor planetário de automóveis que decide fazer e comercializar chocolates, que até já se vendem à porção, atingiu o orgasmo da concorrência.

domingo, junho 12, 2011

Calendário Português – Agora é tempo de,

apreciar a pujança da flor desta hortense híbrida que, há mais de 15 anos trouxe da Ilha Terceira, e passou a ser protagonista das nossas miradas primaverais.

sábado, junho 11, 2011

A intimidade com as objectivas


Paisagem impressionista, é título comum para imagens deste tipo. Não concordo, o objecto da pintura impressionista, era traduzir não a realidade mas um rápido aspecto da natureza, e o autor intervinha directa e decisivamente no resultado final. Ora, a fotografia da natureza, traduz uma realidade instantânea, e apenas tem de comum com o nascimento da pintura impressionista, o estímulo ao desenvolvimento da imaginação e à consagração de uma nova concepção do mundo visual.

sexta-feira, junho 10, 2011

Calendário Português – Agora é tempo de

ver crescer os maracujás, e este, vai fazer a delícia de um dos meus netos.

10 de Junho

quinta-feira, junho 09, 2011

Património


A pouco mais de uma hora de Lisboa, e muito bem escondida numa Aldeia, fica esta preciosidade nascida no Sec XIII.É um sítio onde ficamos pelo menos uma hora apreciando cada detalhe de uma das mais belas concentrações de arte do País, e que muito pouca gente conhece.

quarta-feira, junho 08, 2011

A intimidade com as objectivas


Apetece-me sempre viajar até ao infinito, mas não sei como seria capaz de voltar para trás, e por isso contento-me em procurar os infinitos, que fiquem mesmo por aqui, ao alcance do foco do meu olhar convertido numa linguagem binária, e que ainda tenham lugares vagos para me poder deitar no chão, de barriga para baixo, e poder procurar minhocas e bichos da seda, para lhes dar de beber àgua da chuva enquanto o indicador da minha mão direita faz despertar clicks adormecidos em baterias de lítio. 

terça-feira, junho 07, 2011

A intimidade com as objectivas


Percorrer a Terra!
Não é justo dizer que conhecemos um sítio, mesmo até a cidade em que habitamos; passámos por lá!...
Fica-nos sempre quase tudo por apreender nestas visitas que vamos fazendo à volta do Planeta, pois o que verdadeiramente nos cerca é sempre o infinito, e só em sonhos se configuram os recortes difusos de todas as brumas e as emoções mais subtis são sinónimo de realidade.

segunda-feira, junho 06, 2011

Eco dos criadores do Belo


Bruno Munari, um dos maiores expoentes do design criativo do Século XX.

Primavera

Hoje, é dia para dar eco do vigor do rosa da minha buganvília. 

domingo, junho 05, 2011

A intimidade com as objectivas


A luz do fim do dia, torna a harmonia e a dissonância deste conjunto de estátuas, aliás o mais belo do Mundo, e que resiste a todas as intempéries em permanente exposição na Piazza de la Signoria, num sonho de que é difícil acordar para retomarmos a nossa curta viagem por este Mundo.