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sexta-feira, abril 29, 2011

IMAGENS DA MINHA MEMÓRIA

Dos objectos do meu distante e repetido quotidiano, muitas das imagens dos que já não existem fisicamente, foram-se embora da minha memória.Mas, as imagens da minha memória vão, a pouco e pouco, passar a fazer parte desta partilha universal de emoções da forma mais representativa possível.




O remédio de eleição para os estados febris dos meus filhos enquanto pequenos, e que por razões comerciais deixou o mercado; quem sabe se a Bayer não comprou a patente para proteger a Aspirina.
Composição : Dimetilamino-metil-dibenzeo-fenotiazina.- 005g.;Acido acetilsalicílico – 0,500 g..
Produzido pelos Laboratórios Vitória, sob licença de Rhône-Poulenc 

quinta-feira, abril 28, 2011

Como é bom viver em Portugal!

Encontrei ontem cara a cara o Dr. Durão Barroso, sem guarda costas visível, dirigindo-se julgo que com um dos filhos até ao Quiosque/Bar do Jardim das Amoreiras. Uma das personagens da célebre foto dos Açores, pode andar sem qualquer receio no centro de Lisboa, e talvez por isso há tantas reticências Europeias em ajudar este País de brandos costumes, até porque o Tamboril Nacional é bem mais barato do que o Cherne.

Património ?


Quando nos anos 70, o dia começava e metíamos ombros aos trabalhos de prospecção e lavantamento arqueológico do Complexo de S.Brás, era preciso levantar cedo para minorar os efeitos do aconchego solar do Alentejo, e pelo caminho não tínhamos só a companhia das perdizes que se levantavam à nossa frente, dos coelhos que fugiam para as tocas, dos assobios dos melros, e do cantar dos perdigões, mas também a alegria das cantorias e conversas das crianças que habitavam pela Serra de Serpa.Na estrada para o Pulo do Lôbo, quando o dia desponta já não se encontram essas crianças de outrora, mal nutridas, caminhando sózinhas kilómetros a pé, contra ou favôr do vento, à chuva e ao sol, ansiando por chegarem à Escola Primária, onde as três rasgadas janelas mostravam que para o Sul havia um infinito de promessas, embora o seu futuro ainda que sombrio viesse a depender de um passador, que mais tarde ou mais cedo, a salto, as levasse com os Pais para o Centro da Europa. E o edifício, que hoje ainda ostenta um imponente mastro para hastear a bandeira Nacional, tinha um pequeno alpendre, instalações sanitárias, lareira para aquecer a sala de aula, e anexo um avantajado e coberto poço de água de nascente, cuja bomba manual de tiragem já lá não está faz muitos anos.Depois de desactivada a Escola, o edifício, como tantos outros pelo País fora, a ninguém aproveitou, degradando-se tornou-se palco de grafiteiros rascas.Com a água daquele poço ainda lavámos a cara e as mãos vezes sem conta, primeiro tirando a água com um velho  caldeirão de folha, e mais tarde quando alguém o subtraiu, continuamos a lavar-nos com a ajuda de uma garrafa de plástico atada a uma corda, de que apenas podemos aproveitar metade da água, pois a restante é precisa para o lastro que permite voltar a enchê-la atirando-a de novo para dentro do poço.

Descodificando a placa de mármore – Ministério das Obras Públicas – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais 1960/1 

quarta-feira, abril 27, 2011

Moinhos do Guadiana


Por entre o paralelograma das frestas dos moinhos do Guadiana, espreitam ramos viçosos nascidos num aluvião ao seu sopé, ouvem-se roucos cantares graves da corrente do rio, divisam-se planos ondulados da margem oposta riscados com a paleta dos verdes, castanhos e amarelos do seu arvoredo secular, e como cornija, um pedaço do céu espelhado com o azul quente do Alentejo.

terça-feira, abril 26, 2011

RIA FORMOSA


Entre a Ria Formosa e o mar, na duna inundada pela preia mar, já há estoiraz sinais da Primavera, com o despontar colorido de pragas trazidas da estranja pelas aves migratórias.

segunda-feira, abril 25, 2011

25 de Abril de 2011


No diagnóstico da situação do país, Jorge Sampaio lembrou que a crise antes de ser portuguesa é mundial e europeia e é ainda "a crise do modelo económico e social neoliberal que se recusa a não reconhecer o seu fracasso e continua a querer aproveitar em seu favor os danos que causou".

Comemorar com Banda de Música, com reflexos dourados sob a minha objectiva, com soldados de Portugal perfilados perante as bandeiras. 

A Música do Guadiana Parte 2



No interior dos moinhos do Guadiana, escondiam-se caixas de música, agora emudecidas pela partida do assobio das palhetas de azinho, as quais arejadas pela corrente constringida do rio, animaram o desforço das mós nos grãos dos cereais.


Para escutar a música das aves, que avivam o sorriso do rio, é preciso passar a porta do abrigo húmido onde as andorinhas fazem ninhos, e sair, para onde se divisa o eco do calor marginal aos montados. 

25 de Abril


A Rapariga do País de Abril

Habito o sol dentro de ti
descubro a terra aprendo o mar
rio acima rio abaixo vou remando
por esse Tejo aberto no teu corpo.
E sou metade camponês metade marinheiro
apascento meus sonhos iço as velas
sobre o teu corpo que de certo modo
é um país marítimo com árvores no meio.
Tu és meu vinho. Tu és meu pão.
Guitarra e fruta. Melodia.
A mesma melodia destas noites
enlouquecidas pela brisa no País de Abril.
E eu procurava-te nas pontes da tristeza
cantava adivinhando-te cantava
quando o País de Abril se vestia de ti
e eu perguntava atónito quem eras.
Por ti cheguei ao longe aqui tão perto
e vi um chão puro: algarves de ternura.
Quando vieste tudo ficou certo
e achei achando-te o País de Abril.

Manuel Alegre, 30 Anos de Poesia, Publicações Dom Quixote

domingo, abril 24, 2011

Concerto


Sérgio Godinho, cantou e tocou como sempre o conhecemos, e minha neta mais Velha, quase com 4 anos, ouviu e bateu palmas no seu primeiro concerto, nesta noite de Domingo de Páscoa e véspera do 25 de Abril

Calendário Português – Agora é tempo de,



Nada melhor do que saborear o que se produz em Portugal, e que me desculpem aqueles que vivem onde este sabor ainda não amadureceu.

Nêspera, fruto da Nespereira – árvore frutífera da família das rosáceas originária do sudeste da China, que dá um fruto pequeno de cor amarela e casca aveludada, com um ou mais caroços, e rica em vitamina C, cálcio e fósforo.

24 de Abril

Para a minha Avó Materna, Berta de seu nome de baptismo, os dias de Festa tinha uma importância tão especial que eram merecedores da parte dela não só de festejos antecipados como também de benevolência no desrespeito pelo calendário."Os Dias de Festa começam de véspera, e o que não fizermos no dia de Santa Maria podemos fazê-lo no outro dia", e este conceito tinha uma aplicação prática nos Aniversários de Família, nas Festividades Religiosas mais importantes,  e no 5 de Outubro e 1º de Dezembro. 
Hoje, véspera de 25 de Abril, a festa começa de véspera com este concerto na Praça da República, onde tem início a Rua da Liberdade.

sábado, abril 23, 2011

A Música do Guadiana Parte 1

No interior dos moinhos do Guadiana, escondiam-se caixas de música, agora emudecidas pela partida do assobio das palhetas de azinho, as quais arejadas pela corrente constringida do rio, animavam o desforço das mós nos grãos dos cereais. 

sexta-feira, abril 22, 2011

Alentejo



Folheia-se o caderno e eis o sul
E o sul é a palavra.E a palavra
Desdobra-se
No espaço com suas letras de
Solstício e de Solfejo
Além de ti
Além do Tejo

Verás o rio e talvez o azul
Não o de Mallarmé:soma de branco e de vazio
Mas aquela grande linha onde o abstracto
Começa lentamente a ser o
Sul

Outro é o tempo
Outra a medida

Tão grande a página
Tão grande a escrita

Entre o achigã e a perdiz
Entre chaparro e choupo

Tanto país
E tão pouco

Solidão é companheira
E de senhor são seus modos
Rei do céu de todos
E de chão nenhum

À sombra de uma azinheira
Há sempre sombra para mais um
Alentejo é a última utopia

Todas as aves partem para sul
Todas as aves: como a poesia

Manuel Alegre (Alentejo e ninguém)

Lentes...


Lentes, que servem para, filtrar raios ultavioletas, transformar o amarelo em azul, desejar acizentar o vermelho e olhar de perto as patas das formigas.

Eco dos criadores do Belo


Os Melros de cerâmica da Idade do Azul, espreitam através de janelas de madeira com travessas torneadas, o bater das azas da coruja das Torres nos seus voos planados, cruzando as névoas no miolo da cidade despovoada .

quinta-feira, abril 21, 2011

Mistérios

Custa-me a crer, como tem sido possível convencerem-nos, de que, através de tantas estreitas chaminés como esta, passaram tantos presentes e tantos Pais Natais! 

Primavera

Chegadas as andorinhas ao Barrocal, agitam-se os chapéus, saudosos da sua entrada em função, mas as águas de Abril reclamam pelos paráguas.

quarta-feira, abril 20, 2011

Património ?


A noite chama pelos sonhos, mas aqui ja não há sonho que engane a esperança de se esfumarem as imagens reais de Património degradado, aguardando a chegada de um novo Poder que venha determinado em obrigar a sua devolução à Humanidade, contribuindo o seu renascimento para potenciar a riqueza colectiva.

terça-feira, abril 19, 2011

ABRIL

Aprendi, que as pessoas vão esquecer o que lhe você lhes disse, as pessoas vão esquecer o que você fez, mas as pessoas nunca esquecerão como você as faz sentir.

segunda-feira, abril 18, 2011

Imagens de rua


Imagens escondidas de uma artista que promove a Cidade, sem que esta, disso se dê conta! 

Património


Um bocado da superfície de uma velha porta no Alentejo mais profundo, que talvez tenha passado por três séculos, mostra-se ainda vigorosa embora preenchida com registos assinaláveis. Os remendos zincados, com pregos, agrafos e parafusos de várias gerações, escondem orifícios onde giraram aldrabas de madeira e chaves feitas na forja.

domingo, abril 17, 2011

Tavira


Um sino massiço em barro, protege a chaminé, enquanto a cruz vela pelo telhado da Igreja.

Moinhos do Guadiana


Nas centenárias paredes interiores dos velhos moinhos do Guadiana, mau grado a sua submersão invernal, ainda resistem registos evocando a personalidade dos Moleiros, deixando-nos caligrafias, datas, nomes e apelidos, e outras representações alegóricas e religiosas.Enquanto as quantidades de cereal que os fregueses entregavam aos Moleiros, e estes não podiam esquecer, eram desenhadas com giz nas ardósias, e no final da moedura apagadas com rodilhas de panos velhos, as paredes são um repositório de vários planos históricos desformatados, decoradas com um alfabetismo primário, onde acerca de si cada um deixou o riscado dos seus dedos pelos rebôcos.

sábado, abril 16, 2011

Imagens de rua


Para uns há dias úteis com horário, para outros todos os dias são úteis, e também há por aí muitos inúteis.

Imagens de rua


O último Autoregisto de um companheiro de 10 anos, que me levou a quase todo o lado!

sexta-feira, abril 15, 2011

Imagens de rua


O segredo da Mulher, guardado por detrás de num outdor com um sorriso de quase um metro.

Património ?


Um atentado ao Património, fruto da criatividade de uma qualquer Empresa Privada, aceite e pago por uma outra Entidade Privada (IgrejaCatólica), com o Poder Público (CMT) subserviente aos interesses da EDP, exemplo que esperamos não venha a chegar ao Mosteiro dos Jerónimos.
Já não chegava o enrolamento da catenária preta da EDP a atravessar a fachada da Capela de Nossa Senhora da Consolação em Tavira, agora expõem-se estes “lindos” armários espalhados pela fachada.

quinta-feira, abril 14, 2011

Imagens de rua



Uma parte da Cidade de Tavira, vê-se ao espelho nestas janelas, por detrás das quais haverá um dia um Museu que ainda continua vazio pela impreparação cultural de alguns dos principais serviçais da CMT.

terça-feira, abril 12, 2011

Portugal, como vai?

A cidadania, devia manifestar-se activamente dentro dos Partidos Políticos através de uma participação  plural desfulanizada, numa luta pela definição das políticas de ideário que se possam apresentar aos eleitores nos programas de governação.Mas, também existem outras formas muito importantes de defesa dos interesses dos cidadãos, na base da pirâmide autárquica, isto é nas Juntas de Freguesia, onde grupos de fregueses apresentam programas que têm em vista tornar clara a sua acção depois de assumirem funções, e que pelo menos em pequenos agregados populacionais têm vindo a dar resultados satisfatórios.
A recente candidatura de FN (Nobre) a PR, cujos verdadeiros propósitos só ele poderá mesmo explicar, revelou-se atractiva mais pelos apoiantes que granjeou ou se insinuava apoiarem-no, do que pelo discurso de candidato que sempre demonstrou um défice de transparência e qualidade, acabando mesmo assim por ter um bom resultado nas urnas.
Não se conhecem estudos de opinião sobre a distribuição dos sectores partidários que contribuíram para o resultado final desta candidatura, e por isso não se pode saber quais os restantes candidatos que foram beneficiados e ou prejudicados pela concorrência de FN.
Agora que o recente mandatário do BE às eleições ao PE, depois Independente à PR, parece ir candidatar-se pelo PSD às Legislativas, e este declara que é seu candidato a Presidente da AR e as sondagens não dão maioria à Direita, temo que se abra um perigoso precedente na escolha da segunda Figura do Estado.Neste modelo Português de Partidos, mas também da fulanização da eleição do PM, acrescentar um novo Portuguesismo na eleição para Presidente da AR, pode tornar esse escrutínio numa segunda volta das Presidenciais e fazer confrontar a representatividade das duas primeiras figuras do Estado.É quase certo que o BE e o PCP votarão contra FN na AR, e será o PS a decidir quebrar ou não a prática em vigor desde a fundação da Democracia, mas não é possível aceitar que uma pessoa que foi claramente rejeitada pela esmagadora maioria dos participantes na eleição para PR venha a substituir o Chefe do Estado no impedimento deste.Mas, esta alteração da rotina teria um efeito positivo para a Democracia já que a legitimidade da segunda Figura do estado sairia reforçada, como aconteceu com Jaime Gama, embora a maioria do PSD tenha então votado a favor, e outra coisa não seria de esperar face ao prestígio daquela pessoa.No entanto, como cada Deputado "faz o que quer" era importante que o PS tornasse desde logo clara a sua posição e os seus candidatos a Deputados ficassem vinculados à consequente decisão de rejeição ou não de FN, que seria em todo o caso uma situação excepcional.Na minha opinião, a rejeição liminar prévia de FN, proposta que faço, tem ainda mais sentido quando o indivíduo afirma que se não for eleito Presidente da AR não será Deputado, o que é um verdadeiro escândalo e desrespeito pelo Órgão e por todos os anteriores Presidentes da AR, embora também me pareça que tudo não passa de estratégia sonora para se desviarem do debate as exigências ao Líder do PSD para falar claro sobre todos os temas fracturantes para a nossa Sociedade no momento difícil que atravessamos.  

segunda-feira, abril 11, 2011

Moinhos do Guadiana

Imagens, de uma visita de ontem ao Guadiana.
Esta deve ter sido o maior Monte de Moleiro dos Moinhos do Guadiana, e fica sobranceiro ao Moinho Dona Isabel.É também o mais bem conservado no que respeita à sua traça original.A sua área, decerto que tem correspondência na grandeza e importância do Moinho a ele associado, o qual ainda mostra que na sua última fase de laboração, trabalhavam em contínuo seis moengas.Este Monte, para além das dependências habitacionais viradas para o rio, tinha um espaço tardoz para albergar os animais, com entrada lateral e com o plano de acesso bem marcado.A estrutura do varandim sobranceiro ao rio é de construção recente, com o chão acimentado, mas é admissível que por baixo, nos seus caboucos, exista ainda o pavimento original feitos com seixos rolados, cravados no chão em cutelo.
Na empena Norte, o Monte também dispunha de um forno que se encontra também muito bem conservado, e tem dimensão compatível com as pessoas que ali decerto habitaram continuamente durante mais de um século.


Do belo e espraiado  horizonte oferecido às janelas deste Monte, faz parte a supervisão do moínho, embora os pinheiros, que são uma espécie introduzida modernamente nestas paisagens ainda venham a crescer e a criar outras visões do rio, talvez mais monótonas.

sábado, abril 09, 2011

Eco dos criadores do Belo


António Saúde - Pintor (1875-1958)

A este bolinho, feito com alguma da amendoa que o Algarve ainda produz, e com ovos e açucar vindos não se sabe donde, chamam os Algarvios LONDRES!

No meu País, aproveitando o que a natureza oferece


As canas de pesca de alumínio bem escoradas, resistem de pé aos puxões dos sargos, enquanto três pés articulados oferecem apoio à paciente espera do pescador amador.

Imagens de rua


A ardósia cervejeira, que atrai os transeuntes para a típica Tapa Espanhola, o exlibris do acompanhamento a um copo de cerveja bebido apressadamente num balcão com estribo corrido, sobranceiro a um pavimento sujo, porque pejado de cascas de tremoços, de amendoins e de gambas, e ainda de muito papel sujo.

A versão moderna das rifas de tostão de outros tempos, feitas com quadradinhos de papel de várias côres enrolados no sentido dos vértices, e dobrados depois ao meio, e onde o prémio era escrito à mão.Nas quermesses das festas de Aldeia e até nas escolas, havia sorteios com rifas destas, e não era em muitos casos seguro que todas elas tivessem prémio.Por vezes, saía sempre qualquer coisa, mas havia um único prémio muito apelativo, e o resto eram reles rebuçados e outras banalidades sem valor, mas que ajudavam a construir o imaginário de um sorteio com seriedade económica. – 1Euro igual a 2.000 tostões!

Eco dos criadores do Belo

Carmo Saúde - Pintora e Ceramista - Desenho a tinta da china, 2010

O meu País, desperdiçando o que o Planeta oferece



Vai desaparecendo o tempo em que os carris dos nossos comboios assentavam em travessas de madeira. Em cada travessa era pregado um prego numerado, para indicar o ano em que tinha sido implantada.As travessas de hoje, têm duas sapatas em betão unidas por um viga de ferro, e os belos pregos numerados guardam-se com carinho, protegidos da ferrugem com pinceladas de ácido Tânico. 

Moinhos do Guadiana

Para abertura de mais um tema, uma imagem de 2010 de uma das mais belas paisagens que Portugal pode ainda oferecer a quem se disponha a apreciar o Planeta onde vivemos.

Imagens de rua


Uma velha placa da organização urbana de meados do Sec.XX, resiste à indiferença pelo aporte dos símbolos desusados, e faz pública a historia da vida nas cidades antigas.

Imagens de rua

O mais primário expositivo de rua, na velha cidade dos caramelos, dos galamares, do jamon e das canhas loiras, oferece sonhos de todos os tamanhos aos apreciadores de paelhas e outros arrozes.

RIA FORMOSA


A água da Ria Formosa, aguarda serena pelos flutuadores que em terra firme vão sendo preparados para enfrentarem a oxidação e o peso da ponte carregada com os veraneantes que correrão apressados para as areias finas e douradas da longa costa de águas transparentes entre a Fuseta e Tavira.

RIA FORMOSA



Entre carris paralelos que nunca encontrarão o infinito, florescem malmequeres que sempre se encolhem à passagem de um velho comboio, com quase meio século, e que ajuda a transportar quem não pode ou não quer caminhar a pé ao encontro de uma praia tão formosa como a Ria.

sexta-feira, abril 08, 2011

No meu País, aproveitando o que a natureza oferece


Os abrigos ocasionais contra o vento, feitos com canas, procuram ser orientados de acordo com o sentido como ele sopra. O da imagem mais cima, edificado ontem de manhã com bandeira de presença, tinha em conta o vento sul com que o dia amanheceu, enquanto que o da imagem próxima foi elaborado de tarde quando o vento virou levante e era cortado pela esquina do abrigo. Hoje, pude comprovar a sua eficácia pois mantinha-se o levante, e o mar picadinho estava igual e os barcos pequenos continuaram em terra.  

No meu País, aproveitando o que a natureza oferece

Enquanto uns aguardam que a cana e o isco desempenhem a sua função atraindo o peixe, outros cuidam da saúde caminhando à beira do mar revolto.

No meu País, aproveitando o que a natureza oferece

Na "minha" praia, numa imagem de ontem de manhã, duas douradas acabadas de pescar, em trânsito para o almoço de que em as soube "resgatar" ao mar.  

No meu País, aproveitando o que a natureza oferece

Um corta vento/vistas duplo, feito à mão e com materiais naturais.
Na "minha" praia deserta, muito do que a força do mar deixa no areal pode ser, e é, aproveitado.